CDH debate necessidade do ensino público gratuito e o acesso das minorias à universidade — Rádio Senado
Audiência pública

CDH debate necessidade do ensino público gratuito e o acesso das minorias à universidade

10/11/2016, 17h22 - ATUALIZADO EM 10/11/2016, 17h22
Duração de áudio: 02:02
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: REPRESENTANTES DOS FUNCIONÁRIOS DE UNIVERSIDADES DE OITO PAÍSES LATINO-AMERICANOS DEBATERAM NESTA QUINTA-FEIRA A NECESSIDADE DE SE MANTER O ENSINO PÚBLICO GRATUITO E O ACESSO DAS MINORIAS ÀS UNIVERSIDADES. LOC: A AUDIÊNCIA PÚBLICA OCORREU NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, COMO INFORMA O REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Trabalhadores de universidades de oito países latino-americanos debateram a importância do ensino público gratuito, a inclusão de minorias e de alunos de baixa renda. Representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Nicarágua, República Dominicana e Uruguai lembraram a importância das universidades e das escolas técnicas como grandes responsáveis pelo desenvolvimento que seus países possuem. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, autor do requerimento para a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, defendeu o acesso ao conhecimento com uma das formas da democracia: (Paulo Paim) A justiça social e democracia são valores que caminham juntos. E privar um indivíduo da igualdade de oportunidades e de conhecimento é uma séria violação aos direitos humanos. Infelizmente, é esse o cenário da maioria dos países latino-americanos e caribenhos, fato que se tem acentuado pelo grave retrocesso político e social de regiões. (Repórter) Segundo Paulo Paim, as faculdades da América Latina e do Caribe são importantes para o desenvolvimento social e econômico. Mercedes Sanchez, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Universitários da Nicarágua, afirmou que os governos neoliberais abandonam o ensino público gratuito, causando grande prejuízo à ascensão social dos mais pobres. Ela citou que nesse período esses governos foram enfrentados pelas universidades, especialmente os trabalhadores universitários: (Mercedes Sanchez) A Nicarágua passou, depois do triunfo da revolução, conseguimos que assumisse o poder, o partido da Frente Sandinista de Liberação Nacional. Mas depois pelo poder governos neoliberais durante 16 anos. E foi uma luta foi um bastião importante na Nicarágua a unidade dos sindicatos. (Repórter) A audiência pública faz parte do ciclo Democracia e Direitos Humanos promovido pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.

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