Comissão debate situação da aviação regional na Amazônia — Rádio Senado
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Comissão debate situação da aviação regional na Amazônia

13/09/2016, 16h02 - ATUALIZADO EM 13/09/2016, 16h02
Duração de áudio: 02:33
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A SITUAÇÃO DA AVIAÇÃO REGIONAL NA AMAZÔNIA FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO NESTA TERÇA-FEIRA. LOC: OS ESPECIALISTAS SE REUNIRAM NA COMISSÃO QUE DISCUTE O NOVO CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: Os participantes da audiência pública destacaram fatores que dificultam a aviação na Amazônia, como o alto preço do combustível e do seguro de aeronaves, situações que podem ser corrigidas por meio de políticas de incentivo para o setor. Representante da FAB, o coronel aviador Maurício Ferreira, falou sobre o trabalho na manutenção e reforma de aeroportos na Amazônia Legal e alertou os senadores para a necessidade de recursos financeiros para a continuidade de serviços da comissão de aeroportos da Região Amazônica, a Comara. Já o representante da associação brasileira de táxis aéreos, Gilberto Scheffer, que opera serviços de táxi aéreo em Rondônia e no Acre, pediu que o novo Código Brasileiro de Aeronáutica crie uma área específica para a categoria, que não pode ser classificada como empresa de transporte aéreo e nem como aviação geral, devido à sua importância para a população regional. (Gilberto Scheffer)“Hoje tem a aviação do tipo Um e tipo Dois, a aviação comercial e a aviação geral, e o taxi aéreo não é a aviação geral. Nós prestamos um serviço de enorme relevância social, principalmente na Amazônia Legal. (Repórter) Os expositores lembraram que muitos aeroportos regionais têm condições de usos, mas ficaram de fora da homologação da ANAC. Para o vice-presidente da comissão, senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, as demandas dos participantes têm fundamento. (Pedro Chaves) Esse país aqui é um pais de dimensões continentais. Com diferentes regiões com peculiaridades diferentes e certamente o nosso relator tem que levar em conta tudo isso. E cada uma tem suas especificidades e tem que ser considerada com código. Porque às vezes a pessoa esta sentada no gabinete e tem que levar em conta essas situações que angustiam todos vocês. (Repórter) O relator da proposta, senador José Maranhão, do PMDB da Paraíba, agradeceu as contribuições dos participantes sobre as pistas de pouso não homologadas. (José Maranhão) “Eu tenho certeza que as autoridades aeronáuticas, a Anac e as demais vão agradecer. É preciso que haja alguma norma para solucionar problemas como da Amazônia, como esses de pistas que estão operacionais mas não estão homologadas”. (Repórter) Hoje a Amazônia conta com 170 pistas de pouso mantidas pela FAB. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos.

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