CI aprova nome de Elisabeth Braga para direção da ANTT e Charles Beniz para direção do DNIT

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LOC: A COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA APROVOU O NOME DE ELISABETH BRAGA PARA A DIREÇÃO DA ANTT E CHARLES BENIZ PARA A DIREÇÃO DO DNIT. LOC: AS INDICAÇÕES SEGUEM PARA EXAME EM PLENÁRIO E PODERÃO SER VOTADAS AINDA NESTA QUARTA-FEIRA. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: Os dois indicados ressaltaram a necessidade de o Brasil diversificar seu modal de transporte, hoje predominantemente rodoviário. A indicada para a direção da ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Elisabeth Braga, defende a ampliação das concessões para rodovias e também para ferrovias como medida de desenvolvimento do país. (ELISABETH) “Entendo que os processos de concessão ferroviárias e rodoviárias são fundamentais ao desenvolvimento do país como grande indutor e gerador e emprego e renda. No cenário macroeconômico adverso atual, reconhecemos ser ponto fundamental o financiamento sustentável dessas concessões”. (Iara): O senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, questionou a falta de investimento em ferrovias. Ele informou que quase a totalidade do orçamento do DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, é investido em rodovias e bem menos de dois por cento em ferrovias. (FERRAÇO) “Salta aos olhos que temos uma diretoria e temos uma estrutura, mas na prática, não se tem registro de qualquer tipo de relevância de atividade do DNIT na atividade ferroviária. Que o DNIT, de fato, possa, na prática e não apenas na teoria, considerar o ramal ferroviário pela sua importância estratégica para o nosso país”. (Iara): O indicado para a direção de Infraestrutura Ferroviária do DNIT, Charles Beniz, concordou com o senador Ferraço e atribuiu à falta de recursos o fato de não haver investimentos em ferrovias. (CHARLES) “Tem vários projetos e alguns deles dependente de dotação orçamentária. Realmente, a Diretoria Ferroviária precisa ser levantada, priorizar os projetos que a gente tem, discutir melhor qual seriam as prioridades nesse tempo que a gente está tendo de escassez de recursos, buscar a iniciativa privada”. (Iara): Já para o senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, é preciso planejar em longo prazo a instalação de ferrovias e contar com capital estrangeiro. (WELLINGTON) “Não tem previsão de investimento direto para o próximo ano, é pouco o recurso? Mas se tivermos um bom planejamento; nós sonhamos com a Transcontinental. Já fomos na China. A ligação do oceano Pacífico ao oceano Atlântico é estratégica para o país. Vai acontecer hoje, daqui a vinte anos. Mas se a gente não pensar o país de forma estratégica as futuras gerações vão nos cobrar”. (Iara): Os nomes, agora, serão examinados no Plenário. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.