Gleisi Hoffmann propõe que bancada feminina tenha líder

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LOC: BANCADA FEMININA DO SENADO PODERÁ INDICAR LÍDER E VICE-LÍDER. LOC: PROPOSTA DA SENADORA GLEISI HOFFMANN, DO PT DO PARANÁ, ALTERA O REGIMENTO INTERNO DA CASA PARA GARANTIR MAIOR IGUALDADE DE GÊNERO NO PARLAMENTO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) A bancada feminina do Senado poderá escolher uma líder e uma vice-líder como representantes. É o que prevê um projeto de resolução apresentado pela senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná. Dessa forma, a líder da bancada feminina teria as mesmas prerrogativas que os líderes de partido e blocos parlamentares. A proposta visa promover a igualdade de gênero e se une a outros projetos em debate no Congresso como o que prevê cotas para mulheres nas eleições. De acordo com a senadora Gleisi Hoffmann, o objetivo dessas iniciativas é permitir uma participação mais efetiva das mulheres nas decisões do Senado: (Gleisi) Eu acho que nós estamos caminhando nesse sentido no Brasil, de tornar a participação das mulheres na política mais efetiva e maior, e com condições para se desenvolver. Uma liderança como essa vai ter uma voz mais ativa, na definição da pauta, por exemplo, que é importante para nós, no encaminhamento de matérias, na discussão dessas matérias. (Repórter) Pela proposta, a líder da bancada feminina poderá ter um assento garantido na reunião de líderes, onde é definida a pauta da Ordem do Dia. Gleisi Hoffmann destaca ainda que, na discussão das sessões deliberativas do Plenário, a líder poderá também ter direito à palavra. (Gleisi) Não vai depender de uma inscrição de cada mulher, de cada parlamentar, que tem um tempo limitado, não pode muitas vezes falar duas vezes no encaminhamento de uma matéria. Tendo uma liderança, a líder pode falar a qualquer momento, isso é uma prerrogativa, o que ajuda muito a intervir no dia a dia do parlamento. (Repórter) No entanto, assim como o líder do governo e os líderes da maioria e minoria, a liderança da bancada feminina não poderá indicar membros para as comissões. Hoje, a bancada é formada por 12 senadoras. A proposta será analisada na Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Hebert Madeira. PRS 45 de 2016