Rito de julgamento de Dilma Rousseff será definido nesta quarta-feira

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LOC: EM REUNIÃO COM OS LÍDERES PARTIDÁRIOS, O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DEFINE NESTA QUARTA-FEIRA O RITO DO JULGAMENTO DE DILMA ROUSSEFF. LOC: SENADORES PRÓ-IMPEACHMENT DEFENDEM SESSÃO NO FINAL DE SEMANA PARA OUVIR TESTEMUNHAS. ALIADOS DA PRESIDENTE AFASTADA APOSTAM NA VINDA DA PETISTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TEC: Em encontro com os líderes partidários, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, definirá o rito do julgamento de Dilma Rousseff, que começará no dia 25. A previsão é de que a etapa final dure pelo menos cinco dias: dois destinados à oitiva das testemunhas, um para o debate entre os advogados, outro para os questionamentos a Dilma e o último à votação. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, vai defender que as sessões de julgamento não sejam suspensas no final de semana. (Cássio) O processo do impeachment tem uma semelhança muito grande com o júri popular. E no júri popular há sim a sequência das oitivas durante sábado e domingo para que o julgamento não tenha interrupção. Por analogia, podemos usar o mesmo padrão do júri popular. REP: O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, afirmou que a duração do julgamento é indiferente desde que sejam garantidos todos os direitos de Dilma. (H. Costa) Acreditamos que o tempo que será despendido neste processo será o tempo necessário para o total esclarecimento dos senadores para que todos passam votar de maneira consciente. Se isso vai demorar 3 ou 4 dias, isso tem pouca relevância. REP: O líder da minoria, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, aposta na vinda de Dilma Rousseff no Plenário durante o julgamento. (Lindbergh) Acho que a vinda dela aqui é decisiva. É ela se dirigindo aos senadores e ao Brasil, fazer um pronunciamento aqui e encarar um a um os senadores e as perguntas que vão ter. Ela vai poder encarar cada senador no olho e dizer que não houve crime e perguntar do que me acusam. REP: Ao assegurar o respeito dos colegas, a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, avisou que não adianta Dilma comparecer se não responder às perguntas. (Simone) A presidente Dilma, se vier, será bem recebida como qualquer outra autoridade. Mas será sabatinada. É natural em que ela vindo, temos muitas dúvidas para serem esclarecidas. Ela tem que estar preparada para as perguntas e respostas também. REP: Dilma não compareceu às duas etapas anteriores com a possibilidade de vir ao julgamento final. Da Rádio Senado, HC.