Renan afirma que o recesso parlamentar de julho não vai atrapalhar os trabalhos da comissão do impeachment — Rádio Senado
Comissão Especial

Renan afirma que o recesso parlamentar de julho não vai atrapalhar os trabalhos da comissão do impeachment

30/06/2016, 19h23 - ATUALIZADO EM 30/06/2016, 19h23
Duração de áudio: 01:25
Jane Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, DISSE NESTA QUINTA-FEIRA QUE O RECESSO PARLAMENTAR DE JULHO NÃO VAI ATRAPALHAR OS TRABALHOS DA COMISSÃO DO IMPEACHMENT. LOC: ELE AFIRMOU TAMBÉM QUE SE O SENADO DECIDIR PELO JULGAMENTO DA PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF, A VOTAÇÃO DEFINITIVA SOBRE O CASO DEVE ACONTECER ENTRE OS DIAS 25 E 27 DE AGOSTO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC (Repórter): Renan Calheiros voltou a afirmar que o recesso do Congresso Nacional, entre 18 e 31 de julho, não irá atrapalhar os trabalhos da Comissão Especial do Impeachment. O colegiado irá funcionar normalmente, sem necessidade de uma convocação especial para isso. A declaração de Renan foi dada durante entrevista coletiva convocada para apresentar a pauta de votações prioritárias do Senado até o recesso do meio do ano. O presidente do Senado explicou os próximos passos do processo de impeachment e confirmou que a votação final do caso deve acontecer no fim de agosto: (RENAN CALHEIROS): Nós concluímos a fase das inquirições. Nós vamos ter a discussão da perícia. Na sequencia, nós teremos as alegações finais, prazo de acusação e prazo de defesa. Em seguida nós votaremos a pronúncia ou a impronúncia. E, se for o caso, nós teremos o julgamento que deverá acontecer entre 25 e 27 de agosto. (Repórter): Para que essas etapas sejam cumpridas no prazo é que Renan Calheiros garantiu o funcionamento da comissão do impeachment durante todo o mês de julho. Para entrar em recesso oficialmente, o Congresso precisa aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias, como manda a Constituição. Renan Calheiros disse que, caso a LDO não seja aprovada, não serão convocadas sessões do Senado entre 14 e 31 de julho. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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