Senado aprova nome do economista Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central — Rádio Senado
Plenário

Senado aprova nome do economista Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central

07/06/2016, 18h55 - ATUALIZADO EM 07/06/2016, 19h09
Duração de áudio: 01:47
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.


Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA O NOME DO ECONOMISTA “ÍLAN GOLDFÁIN” PARA PRESIDIR O BANCO CENTRAL. LOC: ILAN PASSOU POR UMA SABATINA PELA MANHÃ NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Ilan Goldfajn é economista, com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado nos Estados Unidos e foi diretor de política econômica do Banco Central de 2000 a 2003. Na sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos, Ilan falou que o Brasil vive talvez a pior recessão da história. E o controle da inflação deve ser prioridade. (Ilan Goldfajn) Nossa história recente bem demonstra que níveis mais altos de inflação não favorecem o crescimento econômico. Pelo contrário, desorganiza a economia, inibe o investimento, a produção, o consumo, impactam negativamente a renda, o nível de emprego e por fim o bem estar social, especialmente das classes menos favorecidas. (Repórter) Questionado sobre a autonomia do Banco Central, Ilan Goldfajn respondeu que é a favor de a autarquia ter independência para buscar a meta determinada pelo governo. Senadores como Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco, aproveitaram a sabatina para reclamar dos juros e das taxas cobradas pelo setor bancário (Fernando Bezerra Coelho) Uma fatura de dois mil reais no cartão de crédito pode se transformar numa dívida impagável de um milhão de reais em apenas 4 anos. Uma fatura de 2 mil reais se ficar em aberto por 4 anos vira uma dívida de 1 milhão de reais. Enquanto que um aplicador de 2 mil reais teria pouco mais de 3 mil no mesmo período e isso numa aplicação de boa rentabilidade. (Repórter) Sobre a taxa de juros de referência da economia, a Selic, Ilan afirmou que ela vai começar a cair assim que as condições permitirem. Ele reafirmou o apoio ao chamado tripé macroeconômico do Real: responsabilidade fiscal, controle da inflação e o regime de câmbio flutuante. MSF 51/2016

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