Renan afirma que nova pauta será definida para atender demandas do governo interino
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LOC: O MINISTRO DO PLANEJAMENTO DEFENDE UMA APROXIMAÇÃO COM O CONGRESSO NACIONAL PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO.
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO AFIRMA QUE UMA NOVA PAUTA SERÁ DEFINIDA PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DO GOVERNO INTERINO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Um dia após o presidente interino Michel Temer se reunir com diversos líderes partidários, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, esteve no Senado para propor uma parceria permanente com o Congresso Nacional. Ele afirmou que os ministérios vão definir as prioridades para sugerirem as propostas ao Legislativo. Romero Jucá disse que a pauta do governo interino é predominantemente econômica e que precisará do aval dos deputados e senadores.
(Jucá) A nossa preocupação é melhorar a economia, voltar a crescer, diminuir o endividamento do Estado, fazer com que o nível de emprego possa crescer, fortalecer a indústria, apoiar o agronegócio, fazer ações concretas na linha de concessões e nas parcerias público-privadas, para aquecer o investimento. Portanto, há um desafio, o diagnóstico está sendo feito e a partir daí, as propostas serão apresentadas.
REP: O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, se reunirá com os líderes partidários para elaborar uma pauta que atenda às bancadas e ao governo interino. Ele avalia que o Congresso Nacional tem que ser rápido ao afirmar que a emoção, numa referência ao afastamento da presidente Dilma, já passou.
(Renan agenda) A disposição do Senado é colaborar com o Brasil. Há um sentimento que captamos por onde andamos de que o Brasil não pode dar errado novamente. Precisamos colaborar com saídas. Não podemos desfazer esse capital político que está sendo acumulado pelo novo governo e precisamos tocar rapidamente uma agenda de mudanças para que o Brasil saia dessa situação.
REP: Entre as pautas coincidentes do Senado e do governo interino está a votação da proposta que flexibiliza o Orçamento da União, Estados e Municípios. Segundo a PEC, pelo menos 30% dos recursos poderão ser gastos livremente pelo presidente da República, governadores e prefeitos. Da Rádio Senado, Hérica Christian.