CMO espera que alterações da meta fiscal do Orçamento possam ser votadas na próxima terça-feira

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LOC: AS ALTERAÇÕES DA META FISCAL DO ORÇAMENTO JÁ PODERÃO SER VOTADAS NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA.
LOC: ESSA É A EXPECTATIVA NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO, QUE JÁ TEM MARCADA PARA SEGUNDA-FEIRA A CONTINUAÇÃO DA REUNIÃO QUE IRÁ DELIBERAR SOBRE A REDUÇÃO DA META. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) Os parlamentares da Comissão Mista do Orçamento aguardam o envio de uma mensagem da Presidência da República, especificando os cortes que devem reduzir a meta fiscal do Orçamento de 2016 de 24 bilhões positivos para um déficit que pode ultrapassar 120 bilhões de reais negativos. O presidente da CMO, deputado Arthur Lira, do PP de Alagoas, designou o deputado Dagoberto Nogueira Filho, do PDT de Mato Grosso do Sul, como relator desta matéria. Para Arthur Lira, o governo deve ser o mais preciso e rápido possível:
(Arthur Lira) O governo não terá uma segunda chance de dizer que a realidade não será alcançada, baseado na boa-vontade do Congresso para com o governo neste momento, a proposta de adequação da meta do governo porque se nós não fizermos isso, as consequências serão terríveis. A primeira votação que o governo se submeter na Câmara, no Congresso, ele terá de ter uma maioria consideravelmente esmagadora para ter tranquilidade na aprovação da matéria, porque se vier o que tem de vir, vão ser matérias duras, né, necessárias, mas duras. Tem de ter uma folga para possíveis ausências.
(Repórter) A área econômica do Governo tem a necessidade de promover os cortes e definir a nova meta até o dia 30 de maio. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, membro da Comissão de Orçamento, destaca que, se o governo enviar uma previsão de gastos real, não terá problemas com a aprovação do projeto:
(Flexa Ribeiro) O noticiário já fala em 150 bilhões de déficit. Então o governo que assumiu, ele está fazendo o levantamento da realidade e não da fantasia para que possa encaminhar à CMO um número que seja crível e aí eu acredito que não haverá dificuldade.
(Repórter) O governo Dilma Rousseff inicialmente estimou um superávit de 104 bilhões de reais para 2016. Posteriormente, rebaixou para 24 bilhões. No entanto, segundo o ministro do Planejamento, Romero Jucá, já há um déficit reconhecido de 96 bilhões de reais.

