Carregadores de smartphone poderão ter modelo padrão
Transcrição
LOC: CARREGADORES DE SMARTPHONE PODERÃO TER MODELO PADRÃO.
LOC: É O QUE PREVÊ UM PROJETO EM ANÁLISE NA CMA. TOMADAS E PLUGUES JÁ PASSARAM POR UMA PADRONIZAÇÃO DO INMETRO EM 2011. A REPORTAGEM DE HEBERT MADEIRA É UMA SUGESTÃO DA OUVINTE SILZETE LIMA, DE RIO BRANCO.
TÉC: Um projeto de lei em análise no Senado pretende padronizar os carregadores de smartphone. A proposta é do senador Wilder Morais, do PP goiano, e prevê que em um prazo de seis meses, um modelo padrão deve ser criado pela Agência Nacional de Telecomunicações. A tecnologia mais avançada dos novos telefones celulares faz com que o uso das baterias fique mais intenso, com necessidade frequente de recargas. No entanto, os vários tipos de carregadores fazem com que o consumidor se torne “refém de uma marca” para uma operação simples, como justifica o senador. Para Wilder Morais, o projeto simplifica a vida dos usuários:
(Wilder) Esse processo acaba querendo fidelizar o cliente de uma maneira muito injusta. Com a padronização nós vamos ter todos os carregadores iguais, vai ter um resultado de aproveitamento muito grande para as pessoas.
(REP) A matéria aguarda análise na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização. O senador Wilder também destaca que outros países estudam o tema, por ser uma possibilidade de reduzir o lixo industrial.
(Wilder) Se avaliarmos todas as casas, temos gavetas cheias de carregadores e aparelhos que fomos passando e adquirindo ao longo do tempo. Além de não ter a poluição do meio ambiente com esses cabos que geram lixo, vai facilitar a vida ao você chegar em qualquer lugar e os carregadores serem unificados.
(REP) Uma padronização nesse sentido foi a de plugues e tomadas, em 2011, ideia que já vinha sendo proposta pelo Inmetro desde 2000. O modelo atual, para dois ou três pinos, substitui os mais de dez tipos que existiam antes, como o modelo extinto de pino achatado. De acordo com o Inmetro, o modelo é mais seguro, pois o encaixe impede o contato com os dedos. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.
PLS 96 de 2014