CPI do HSBC é prorrogada até o final de outubro

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LOC: A CPI DO HSBC FOI PRORROGADA ATÉ O FINAL DE OUTUBRO. LOC: OS SENADORES QUEREM ANALISAR AS INFORMAÇÕES REPASSADAS PELA JUSTIÇA FRANCESA SOBRE AS CONTAS DE BRASILEIROS COM CONTAS NA SUIÇA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS: (Repórter) A CPI do HSBC foi prorrogada até o final de outubro. Com isso, a comissão que tinha o encerramento previsto para abril, ganhou mais 180 dias. Os parlamentares pediram a extensão dos trabalhos para analisar os dados liberados pela justiça francesa para o Ministério da Justiça. A decisão de compartilhar a lista oficial dos brasileiros foi anunciada em janeiro deste ano, mas a Procuradoria Geral da República só encaminhou os dados à CPI no final de fevereiro. Segundo os senadores, as informações são complexas e necessitam de mais tempo para serem analisadas. O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, vice-presidente da comissão, explicou como será a condução dos trabalhos a partir dos dados. (Randolfe Rodrigues) Primeiro nós confirmaremos os brasileiros que tinham contas nessa agência do HSBC no exterior. Segundo, vamos apurar quais e como essas contas poderiam ser irregulares e ilegais em relação à legislação brasileira. (Repórter) Segundo as denúncias de um ex-funcionário do Banco HSBC de Genebra, cerca de 8 mil cidadãos brasileiros mantinham contas naquela agência com valores não declarados à Receita. O banco é acusado de facilitar a evasão de divisas de clientes de diversas nacionalidades. O caso ficou conhecido como Swissleaks. A CPI, criada para investigar as denúncias, teve dificuldades para obter qualquer tipo de informação sobre essas contas porque a falta de acordos internacionais impedia o compartilhamento das informações com o Congresso Nacional. A CPI do HSBC é composta por 11 senadores titulares e 6 suplentes