Observatório deve reunir informações para incentivar políticas de combate à violência contra a mulher — Rádio Senado
Observatório da Mulher

Observatório deve reunir informações para incentivar políticas de combate à violência contra a mulher

23/03/2016, 21h34 - ATUALIZADO EM 23/03/2016, 21h34
Duração de áudio: 02:18
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. 

Em discurso, senadora Simone Tebet (PMDB-MS). 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO BRASILEIRO PODE SER A PRIMEIRA CASA LEGISLATIVA A ORGANIZAR UM BANCO DE DADOS DEDICADO AO COMBATE Á VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. LOC: A RESOLUÇÃO QUE PERMITE O FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO NO DATASENADO FOI APROVADA NO PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE ANA BEARTRIZ SANTOS: (Repórter) Reunir informações confiáveis para incentivar políticas de combate à violência contra a mulher. Esta é a expectativa da senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, autora do projeto de resolução que cria o Observatório da Mulher contra a Violência no DataSenado. Para a presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, a coleta de dados atende a um artigo da Lei Maria da Penha e vai auxiliar a pesquisa e implantação de políticas essenciais para banir a violência contra a mulher no Brasil. (Simone Tebet) “Pelo projeto de resolução de nossa autoria, ele passa a ser banco de dados unificado, confiável e oficial do Brasil em relação à questão da violência contra a mulher. Segundo, nós avaliaríamos esses dados – e esta é a ideia do Observatório- e vamos entregar essas informações para serem estudadas nas faculdades para serem utilizadas em políticas publicas mais certeiras atingirem o foco nos municípios, nos estados , no governo federal”. (Repórter) O Data Senado começou a fazer enquetes sobre a violência contra a mulher em 2005, antes da aprovação da Lei Maria da Penha em 2006. A cada dois anos o serviço vem mapeando características dos diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres no país. Com a aprovação do projeto de resolução no plenário, o DataSenado passa a ter o perfil de Instituto e um órgão específico para pesquisas e estudos nessa área. Uma pesquisa promovida em 2015 com 1.102 mulheres mostrou que cem por cento das entrevistadas conheciam a Lei Maria da Penha e 97% delas defendiam que os agressores devem ser punidos, mesmo sem a concordância da vítima. Uma em cada cinco mulheres participantes da pesquisa já havia sofrido algum tipo de violência e, dessas, 26% ainda conviviam com o agressor. Para ter acesso a essa e outras pesquisas basta visitar o site www.senado.leg.br/datasenado. PRS 64/2015

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