Senadores defendem análise rápida e equilibrada de processo de impeachment da presidente na Câmara

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LOC: SENADORES DEFENDEM ANÁLISE RÁPIDA, LEGAL E EQUILIBRADA DE PROCESSO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. LOC: PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE PRUDÊNCIA. E LEMBRA QUE CASO A CÂMARA DECIDA PELO AFASTAMENTO, PROCESSO SÓ SERÁ INSTAURADO APÓS SER CHANCELADO PELO SENADO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Téc: (Repórter) Vinte e quatro partidos têm representantes na comissão que irá analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. PT e PMDB são os com mais deputados, oito cada um, e o PSDB conta com seis representantes na comissão. Os deputados terão o prazo de 15 sessões do plenário da Câmara para tomar a decisão de acatar ou não o pedido apresentado contra Dilma. A medida repercutiu entre os senadores. Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, afirmou que o processo de análise da comissão deve acontecer de forma rápida, mas sem perder de vista os aspectos legais: (Ricardo Ferraço) Mas evidentemente dentro do devido processo legal, com o contraditório, como manda o estado democrático de direito. Mas é necessário que seja rápido, porque o nosso país está exposto a uma crise que combina variáveis econômicas, políticas, com reflexo social. (Repórter) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, destacou que o momento agora é do exercício de articulação política: (Lindbergh Farias) Então agora a comissão está montada, agora é muita articulação política aqui no Congresso Nacional pra tentar garantir os votos para impedir o impeachment. Se juntar os votos do PT, do PC do B ... e tem que ir pra cima dos outros partidos aliados, que fazem parte do governo, que tem ministros. (Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lembrou que o processo deve acontecer de forma equilibrada: (Renan Calheiros) Eu acho que nós temos que com equilíbrio, com prudência, os desdobramentos do processo. Ele primeiro vai tramitar na Câmara, se for aprovado na Câmara, vencer a barreira constitucional, ela virá para o Senado (Repórter) O Senado pode abrir o processo de impeachment contra a presidente se, após análise dessa comissão especial, 342 deputados votarem pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.