Senado aprova a regulamentação das empresas juniores

Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU NESTA QUINTA-FEIRA A REGULAMENTAÇÃO DAS EMPRESAS JUNIORES.
LOC: O BRASIL É O PRIMEIRO PAÍS A TER ESTE TIPO DE LEGISLAÇÃO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TEC: (Repórter) As empresas juniores são compostas unicamente por estudantes universitários e proporcionam um conhecimento prático da área que eles estudam. No Brasil, são mais de 300 empresas e mais 10 mil estudantes que trabalham sem fins lucrativos. Na maioria dos casos, o dinheiro arrecadado é investido na estrutura da empresa e na capacitação dos alunos envolvidos. Porém, por não haver regulação alguma, eles precisavam se organizar sem apoio institucional, e muitas vezes, sequer tinham garantido espaço físico nas universidades. O autor da proposta, senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, afirmou que é preciso amparar juridicamente o funcionamento dessas organizações.
(Agripino) “Adestrar, dentro da universidade, grupo de profissionais em preparação acadêmica, para o exercício da atividade no futuro, sem precisar pedir emprego a ninguém, gerando o seu próprio emprego através da iniciativa de uma empresa.”
(Repórter) O presidente da Federação das Empresas Juniores do Distrito Federal, Victor Medeiros, considera a aprovação da proposta um marco para o movimento.
(Victor) “Agora a gente passa a ter uma definição mais clara do que é a empresa júnior e como a gente pode atuar dentro do ecossistema das universidades. Então o que vai mudar é a gente ter mais segurança, o primeiro ponto é esse, na hora de a gente agir saber como a gente deve conduzir os negócios da nossa empresa.”
(Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, disse que a juventude não pode ser tratada como algo do futuro, mas sim do presente. Para ele, a proposta é motivo de orgulho.
(Viana) “ É uma coisa extraordinária, realmente, que traz a nossa juventude para o empreendedorismo, para a sua independência, regulamenta algo que pode ser uma referência para o mundo inteiro.”
(Repórter) O texto aprovado prevê, ainda, benefícios fiscais para as empresas juniores e seu enquadramento curricular como atividade de extensão. O projeto vai à sanção presidencial. Da Rádio Senado, Marcella Cunha
PLS 437/2012