Uso de farol baixo em rodovias durante o dia pode se tornar obrigatório — Rádio Senado
Projeto

Uso de farol baixo em rodovias durante o dia pode se tornar obrigatório

01/03/2016, 17h38 - ATUALIZADO EM 01/03/2016, 17h38
Duração de áudio: 01:16
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.

Em discurso, senador José Medeiros (PPS-MT). 

Foto:  Moreira Mariz/Agência Senado
Moreira Mariz/Agência Senado

Transcrição
LOC: O USO DE FAROL BAIXO NAS RODOVIAS DURANTE O DIA PODE SE TORNAR OBRIGATÓRIO. LOC: UMA PROPOSTA COM ESSE OBJETIVO ESTÁ PRONTA PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) A baixa visibilidade é apontada como uma das principais causas de acidentes de trânsito em rodovias, que costumam envolver ainda fatores como fadiga, neblina e o tráfego por uma via desconhecida. Por isso, o Conselho Nacional de Trânsito recomenda o uso de farol baixo nas rodovias durante o dia. Mas como a sugestão é resultado de uma resolução, não precisa ser seguida pelos motoristas e acaba não tendo os efeitos esperados. O senador José Medeiros, do PPS de Mato Grosso, que atuou como policial rodoviário federal por 20 anos, defendeu que tornar o uso do farol obrigatório é uma medida que vai aumentar a segurança nas estradas. (José Medeiros) Trata-se da imposição de um procedimento bastante simples e de baixo custo que poderá aumentar a segurança nas estradas e assim contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e salvar inúmeras vidas. É um projeto que merece aprovação, tendo em vista que, no Brasil, nós temos uma verdadeira carnificina no trânsito. Pode parecer que possa não se evitar tanto mas, nas rodovias, muitas vezes, até pela cor dos veículos às vezes se confunde. E o farol aceso, com certeza, é um alerta que vai ajudar muito. (Repórter) A partir da publicação da lei, dirigir nas estradas com o farol apagado será considerado infração média e vai gerar cobrança de multa. Se o plenário do Senado aprovar a proposta, ela segue à sanção presidencial. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso. PLC 156/2015

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