Senadores querem cruzar dados de órgãos públicos para analisar diversas obras paradas no país

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LOC: A COMISSAO DE FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS INACABADAS APROVOU SEU PLANO DE TRABALHO PARA 2016. LOC: OS SENADORES QUEREM CRUZAR DADOS DO TCU, DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SOBRE DIVERSAS OBRAS PARADAS NO PAÍS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) O número de grandes obras inacabadas no país pode ser de 400 a mil, avaliam os senadores da comissão temporária de acompanhamento e fiscalização de obras inacabadas. A comissão, que é a terceira a ser instalada desde 1995, pretende descobrir a real quantidade dessas obras, apontar as causas das paralisações, propor soluções e conseguir que sejam terminadas. O presidente da Comissão, senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, lembra que estas obras estão espalhadas por todo o país: (Ataídes Oliveira) Primeiro nós vamos então tentar identificar as obras inacabadas Brasil afora. E nós já buscamos informações junto ao TCU, a CGU, ao DNIT, ao ministério dos Transportes, ao ministério do Planejamento.. Temos tantas, não é? A transposição do rio S. Francisco, as ferrovias, as rodovias, as escolas federais Brasil afora. (Repórter) O relator da comissão, senador Douglas Cintra, do PTB De Pernambuco, defende que o objetivo da comissão deve ser a busca de soluções para que estas obras inacabadas possam ser concluídas: (Douglas Cintra) Quando a gente faz uma obra em casa, isso também pode acontecer. O que não pode é algo se transformar num alongamento sem data. Isso evidentemente repercute com maiores custos, com maiores dificuldades de controle e o pios, é a não conclusão da obra, não entregue à população aquilo que foi planejado e que foi prometido: (Repórter) A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Obras Inacabadas é uma subcomissão temporária da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Obras. O prazo para seu funcionamento é de 10 meses, podendo ser prorrogado.