Alunos de escolas públicas e bolsistas podem ter direito a orientação profissional gratuita — Rádio Senado
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Alunos de escolas públicas e bolsistas podem ter direito a orientação profissional gratuita

18/02/2016, 16h12 - ATUALIZADO EM 18/02/2016, 16h12
Duração de áudio: 01:56
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E BOLSISTAS DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES PODEM TER DIREITO A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL GRATUITA. LOC: O OBJETIVO DA PROPOSTA, QUE FOI APROVADA PELA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E VAI SER ANALISADA PELO PLENÁRIO, É AJUDAR OS JOVENS A DECIDIR O SEU FUTURO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC (Repórter) O projeto foi uma sugestão do programa Jovem Senador, em que jovens de todo o Brasil passam uma semana conhecendo o trabalho do Senado. Para os estudantes, uma das maiores dificuldades é decidir o que vão estudar e com o que vão trabalhar pela maior parte de suas vidas. Por isso, pediram a oferta de um teste vocacional no segundo ano do ensino médio. A senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, que é psicóloga, considera esse apoio fundamental nessa fase decisiva da vida do jovem. (Marta Suplicy) A orientação profissional ela é um instrumento que orienta o jovem quando ele está completamente perdido, em que direção ele vai encaminhar sua vida profissional. Acredito que possa ser ministrada no primeiro, no segundo e no terceiro anos. O mais conveniente seria realmente no segundo ano, quando já se começa a falar onde se vai estudar, o que se quer fazer, a que faculdade vai prestar, qual cursinho melhor. (Repórter) O relator na Comissão de Educação, Donizeti Nogueira, do PT de Tocantins, acredita que só um teste vocacional não é capaz de apontar o jovem na direção mais indicada. Por isso, ele o transformou em uma avaliação mais longa, uma orientação profissional. Donizeti Nogueira defende ainda que esse aconselhamento comece mais cedo: a partir do último ano do ensino fundamental. (Donizeti Nogueira) Considerando que a profissionalização é possível, em nosso País, a partir do próprio ensino médio, não vemos razão para que eventual serviço de orientação profissional não possa ser oferecido também aos jovens que estejam concluindo o ensino fundamental. Além disso, apesar de a elevação da escolaridade média do País ser sempre desejável, nem todos os jovens pretendem seguir carreira de nível superior. (Repórter) A proposta dos jovens senadores previa ainda a oferta gratuita de cursos pré-vestibulares. No entanto, a Comissão de Educação foi contra, pois avaliou que os cursinhos causariam um impacto muito grande nas finanças dos estados, que já passam por dificuldades financeiras. PLS 426/2015

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