Audiência conjunta irá debater a fiscalização das barragens no Brasil — Rádio Senado
CMA e CCJ

Audiência conjunta irá debater a fiscalização das barragens no Brasil

04/12/2015, 17h05 - ATUALIZADO EM 04/12/2015, 17h17
Duração de áudio: 01:59
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A FISCALIZAÇÃO DAS BARRAGENS NO BRASIL VAI SER DEBATIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA DAS COMISSÕES DE MEIO AMBIENTE E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA LOC: SENADORES DAS DUAS COMISSÕES TAMBÉM VÃO QUESTIONAR À AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS SOBRE O DESASTRE AMBIENTAL EM MARIANA, MINAS GERAIS. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) A audiência pública conjunta das Comissões de Meio Ambiente e de Constituição e Justiça vai avaliar os 15 anos da Agência Nacional de Águas e terá como tema principal a falta de fiscalização nas inúmeras barragens de rejeitos de minérios. O país tem 663 barragens de rejeitos de mineração e 295 de resíduos industriais. Cem delas, todas em Minas Gerais, estão sem fiscalização. O vice presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Ataídes Oliveira, do PSDB de Tocantins, espera que, no encontro, a agência e o Departamento Nacional de Produção Mineral mostrem quais são os projetos de fiscalização. (Ataídes Oliveira) Hoje nós temos mais de 14 mil barragens no país, mas as que nos preocupa é em torno de 663 barragens que contem minério de ferro. Dessas 663 tão somente, tão somente 30, 44 foram fiscalizadas nos últimos anos. (Repórter) Ataídes Oliveira argumenta que a audiência será importante para questionar os representantes da Agência Nacional de Águas sobre a falta de fiscalização que provocou o desastre ambiental em Mariana, Minas Gerais. A tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco já destruiu quase 1500 hectares de vegetação, sem contar o impacto na fauna e na vida dos moradores, como lembra o senador. (Ataídes Oliveira) O que nós vamos fazer é evitar, tentar evitar que catástrofe como essa que aconteceu lá em Mariana volte novamente acontecer no Brasil. E pelo que está aí se providências não forem adotadas imediatamente a possibilidade de acontecer são muito grande. Tanto quanto ou pior do que aconteceu agora em Mariana. (Repórter) A audiência pública vai avaliar ainda as políticas públicas desenvolvidas pela Agência Nacional de Águas e as medidas para enfrentar a crise hídrica no Brasil.

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