CPI do Carf deve votar relatório final até 18 de dezembro — Rádio Senado
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CPI do Carf deve votar relatório final até 18 de dezembro

A CPI do Carf deve votar o seu relatório final até o dia 18 de dezembro.  A Comissão investiga fraudes nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. A relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB – AM), pediu agilidade da CPI para ouvir mais pessoas envolvidas no esquema antes de concluir seu parecer.

06/11/2015, 12h11 - ATUALIZADO EM 06/11/2015, 12h46
Duração de áudio: 01:47
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: ATÉ O DIA 18 DE DEZEMBRO A CPI DO CARF PRECISA VOTAR O SEU RELATÓRIO FINAL. A COMISSÃO INVESTIGA FRAUDES NOS JULGAMENTOS DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS. LOC: A RELATORA, SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN, PEDIU AGILIDADE DA CPI PARA OUVIR MAIS PESSOAS ENVOLVIDAS NO ESQUEMA ANTES DE CONCLUIR SEU PARECER. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC (Repórter) – Segundo um relatório da CPI do Carf, até o dia 5 de novembro, 179 requerimentos foram apresentados e 105 apreciados. Entre os 57 requerimentos de convocação aprovados, 16 foram cumpridos até o momento, restando ainda 41 convocações que a CPI ainda não realizou. Na avaliação da relatora da CPI, senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, nomes importantes de envolvidos no esquema de fraudes do Carf ainda devem prestar depoimento na comissão. (VANESSA) Nós temos que ter um critério de seletividade daqui pra frente de forma que haja uma contribuição para a elaboração do relatório. Por exemplo: o senhor Cartarxo. Ex-presidente do Carf e que nós não o ouvimos. (Repórter) Vanessa Grazziotin pediu que a CPI convoque já para depor na próxima reunião o ex-presidente do Carf, Otacílio Dantas Cartaxo. Cartaxo é citado em várias interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal. Um de seus assessores diretos, Lutero Fernandes do Nascimento, é um dos indiciados suspeitos de participar de um esquema para livrar de multa o Banco Safra. O genro de Cartaxo, Leonardo Manzan, que já depôs na CPI, é ex-conselheiro do Carf e também um dos indiciados pelo crime de advocacia administrativa. A polícia apreendeu 1 milhão e meio de reais na casa dele. A comissão ainda pode ouvir no mesmo dia Cristina Marcondes, esposa do consultor Mauro Marcondes. Os dois estão presos. Segundo a polícia, as empresas de Mauro Marcondes estão envolvidas no esquema de lobby para manipular julgamentos no Carf de multas aplicadas a grandes empresas e na suposta compra de Medidas Provisórias, que segundo a polícia, estendeu incentivos fiscais ao setor automotivo. Da Rádio Senado, Paula Groba.

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