Diferença de avaliação política de combate à violência contra a mulher prejudica ações de enfrentamento do problema — Rádio Senado
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Diferença de avaliação política de combate à violência contra a mulher prejudica ações de enfrentamento do problema

22/10/2015, 13h35 - ATUALIZADO EM 22/10/2015, 13h52
Duração de áudio: 01:58
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: A DIFERENÇA ENTRE OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PREJUDICAM AS AÇÕES DE ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA. LOC:. O ALERTA FOI DADO POR PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE, DA JUSTIÇA E DA SOCIEDADE ORGANIZADA QUE PARTICIPARAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NO SENADO FEDERAL NESTA QUINTA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC(Repórter) Segundo os participantes da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, as informações registradas pela Justiça e pelo Ministério da Saúde são discrepantes. Nas delegacias, os registros só podem ser feitos mediante a prestação de queixa e muitas vezes as vítimas se sentem intimidadas. Já nos serviços de saúde, os profissionais registram de forma compulsória os casos de violência contra mulheres. O promotor do núcleo de defesa da mulher de Teresina, Francisco de Jesus Lima, mostrou aos senadores da CDH o trabalho desenvolvido sobre a Lei Maria da Penha nas escolas da capital do Piauí e em diversos municípios do estado, e falou sobre o aplicativo I-Penha, uma base de dados desenvolvida por ele para mapear os casos de violência contra a mulher. (Francisco) “Porque aí você terá a oportunidade de saber em seu estado, qual o município mais vulnerável a violência contra a mulher, nesse município qual o bairro mais vulnerável a violência contra mulher e com isso desenvolver políticas específicos de emprego e renda, e se o fator exacerbador é o álcool ou droga, também no I-Penha você vai encontrar esses dados.” (Repórter) A iniciativa foi elogiada pela autora do pedido da audiência pública, senadora Regina Sousa do PT do Piaui. (Regina Sousa) “Precisa que alguém , depois até eu vou ver que encaminhamento que eu vou dar, porque precisa ter um banco único e ele desenvolveu uma coisa simples, que qualquer pessoa pode usar, e nós vamos insistir que seja um modelo nacional, que a gente saiba que aquele dado existe que aquele e foi colocado lá pela delegacia, pelo pessoal do ministério publico pelo pessoal da saúde, e ele pode ser usado por todos aqueles que estão envolvidos com essa questão da violência”. (Repórter) O promotor colocou o sistema desenvolvido no Piauí à disposição do Conselho Nacional de Justiça para que o sistema seja utilizado para o registro nacional de dados sobre a violência contra a mulher. Da Rádio Senado....

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