Gurgacz será o relator do pedido do TCU pela rejeição das contas do governo — Rádio Senado

Gurgacz será o relator do pedido do TCU pela rejeição das contas do governo

21/10/2015, 21h06 - ATUALIZADO EM 21/10/2015, 21h06
Duração de áudio: 01:59
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADOR SERÁ O RELATOR DO PEDIDO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO PELA REJEIÇÃO DA CONTABILIDADE DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF. LOC: ACIR GURGACZ ACREDITA QUE ATÉ O FINAL DO ANO APRESENTARÁ O PARECER À COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. AS INFORMAÇÕES SÃO DA REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Apesar de a recomendação do Tribunal de Contas da União pela rejeição da contabilidade de 2014 da presidente Dilma Rousseff não ter chegado à Comissão Mista de Orçamento, a presidente do colegiado, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, indicou o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, para essa relatoria. Ele antecipou que já dará início na análise de toda a documentação do TCU sobre o veto às chamadas pedaladas fiscais, que foram as manobras contábeis do governo para fechar as contas do ano passado, que incluíram o uso de dinheiro de bancos públicos para pagar programas sociais. Acir Gurgacz afirmou que aguardará a apresentação da defesa por parte do governo para então elaborar o relatório. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, concedeu um prazo de até 45 dias para a defesa prévia de Dilma. Mas para evitar uma demora da Comissão, o relator explicou que já pode tomar conhecimento da decisão do TCU. (Acir Gurgacz) Podemos apresentar neste ano. Vamos aguardar a legalidade para fazê-lo. Mas os estudos, estaremos conversando amanhã com os técnicos do Senado e do Congresso para começarmos a avaliar o parecer. (Repórter) Apesar de ser da base aliada, o relator espera que o governo não se utilize de manobras para impedir uma manifestação até dezembro da recomendação da rejeição das contas de 2014 de Dilma. (Acir Gurgacz) É o momento de virarmos esta página e trabalharmos para liquidar esta questão. É importante para o País. Não é uma questão importante para CMO, para o governo, mas é uma questão importante para o País virarmos esta página. (Repórter) A oposição, por sua vez, ameaça a recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o prazo de 45 dias de defesa prévia por parte do governo. Mas antes os oposicionistas esperam que Renan Calheiros reconsidere a decisão.

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