Renan sinaliza que nova sessão do Congresso só ocorrerá em novembro

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LOC: O PRESIDENTE DO SENADO SINALIZA QUE A SESSÃO DO CONGRESSO SÓ OCORRERÁ EM NOVEMBRO. LOC: NA PAUTA ESTÃO TREZE VETOS, MAS SEIS SÃO REMANESCENTES DA REUNIÃO DE SETEMBRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, ainda não marcou a próxima sessão de apreciação de vetos. As duas últimas reuniões do Congresso Nacional para a votação de seis deles, entre eles, o que trata do reajuste salarial dos servidores do Poder Judiciário, acabaram canceladas por falta de quórum na Câmara dos Deputados. Renan Calheiros afirmou que uma nova sessão só será convocada após um entendimento. Apesar de o Congresso Nacional se reunir sempre na terceira terça-feira do mês, agora em outubro no dia 20, o presidente do Senado não confirmou a data. (Renan Calheiros) O melhor é fazer a convocação do Congresso Nacional no tempo certo, sem pressa. Já tivemos alguns problemas na apreciação de vetos. Não podemos repetir isso. Os vetos estão mantidos enquanto não forem apreciados. (Repórter) O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, avalia que a data ideal seria novembro para assegurar um entendimento com os deputados. (Delcídio do Amaral) Acho que não podemos ficar fazendo tentativas inúmeras se não tivermos o jogo combinado porque isso é ruim para o Congresso. Acho que a decisão do presidente Renan de levar para novembro a reunião do Congresso é sensata e equilibrada. (Repórter) Mas o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, defende uma nova sessão imediatamente. (Randolfe Rodrigues) O ideal seria que esses vetos fossem apreciados logo porque fica essa espada de Dâmocles. Quanto mais for adiada a votação desses vetos só servirá para alguns que estão utilizando a apreciação desses vetos, principalmente o do Judiciário, como instrumento de barganha, negociação. (Repórter) Na pauta do Congresso, estão treze vetos. Se for realizada sessão no dia 20, apenas onze serão apreciados, incluindo o aumento superior à inflação dos benefícios do INSS de quem recebe mais de um salário mínimo.