Chioro presta contas da aplicação de recursos do SUS

Transcrição
LOC: O MINISTRO DA SAÚDE, ARTHUR CHIORO, ESTEVE NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO PARA PRESTAR CONTAS DA APLICAÇÃO DE RECURSOS DO SUS. LOC: ELE AFIRMOU QUE O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO PRECISA DE MAIS DINHEIRO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA (Repórter) Arthur Chioro foi à Comissão Mista de Orçamento cumprir uma exigência legal de apresentar o Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas do Gestor Federal do SUS. Após a crítica de parlamentares, o ministro afirmou que culpar apenas a má gestão reduz a magnitude do problema do financiamento da saúde. Ele afirmou que o Brasil investe 525 dólares por habitante por ano no setor, quase seis vezes a menos que outros países com sistema universal. (Arthur Chioro) “Quando países que têm sistemas universais de saúde têm gasto na faixa de 3 mil dólares por habitante por ano, é não reconhecer que nós vivemos de fato um sistema de saúde público subfinanciado e que se faz um enorme esforço para garantir os conceitos que estão previstos na Constituição de universalidade e integralidade.” (Repórter) Chioro ponderou, no entanto, que melhorar o padrão de gastos na saúde é uma das prioridades do Governo e que é preciso combater o desperdício e a fraude. O ministro elogiou o trabalho feito em conjunto com o Congresso Nacional investigando a máfia das próteses. A presidente da CMO, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, criticou o fato de apenas 33 dos 80 bilhões de reais previstos para investimentos na infraestrutura da saúde entre 2001 e 2013 terem sido efetivamente aplicados. (Rose de Freitas) “De cada dez reais previstos para a melhoria da infraestrutura na área da saúde, seis deixaram de ser aplicados. Para efeito comparativo, com 47,5 bilhões seria possível adquirir: 386 mil ambulâncias, 69 para cada município brasileiro, ou construir 237 mil unidades básicas de saúde porte um.” Durante a audiência, o Ministro da Saúde se comprometeu a eliminar a hanseníase no país até o fim do ano. Os estados com maiores índices da doença são Mato Grosso, Maranhão e Pará.