CDH lembra 61 anos da morte de Getúlio Vargas e debate os rumos do trabalhismo no Brasil — Rádio Senado
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CDH lembra 61 anos da morte de Getúlio Vargas e debate os rumos do trabalhismo no Brasil

25/08/2015, 19h19 - ATUALIZADO EM 25/08/2015, 19h19
Duração de áudio: 01:48
Pedro França /Agência Senado

Transcrição
LOC: OS 61 ANOS DA MORTE DE GETÚLIO VARGAS E OS RUMOS DO TRABALHISMO NO BRASIL FORAM DESTAQUE NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA TERÇA-FEIRA. LOC: DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA, SENADORES MANIFESTAM PREOCUPAÇÃO COM POSSÍVEL PERDA DE DIREITOS SOCIAIS. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini e Leonel Brizola deram sentido à expressão trabalhismo. Representante do Ministério do Trabalho, Oswaldo Maneschy comentou que entre as conquistas do período estão o salário mínimo, o voto feminino, a sindicalização, o décimo terceiro salário e a Consolidação das Leis do Trabalho. O jornalista e historiador José Augusto Ribeiro observou que, ainda na juventude, o líder trabalhista percebeu que não há justiça social sustentável sem desenvolvimento econômico. (José Augusto) Graças a Getúlio Vargas, o país deu um grande salto a partir da revolução de 1930, e se transformou num país industrial e chegou a ser a sexta economia industrial do mundo, e prosseguiu essa retomada no segundo governo dele. (Repórter) Autor de A Era Vargas, o historiador ainda comentou que a criação do Ministério do Trabalho e do Ministério da Educação foram medidas para pagar a dívida social deixada pelo colonialismo e pela escravidão. Para o senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, que solicitou a audiência, hoje falta um guia que mostre ao Brasil o caminho a ser percorrido, de modo a avançar, e não regredir nos direitos já conquistados. (Telmário) O Brasil hoje tem sede, tem necessidade de políticos como os quais nós aqui acabamos de citar e tantos outros. Mas nós temos capacidade de nos reerguer. Temos a obrigação moral de recuperar o Brasil desse momento que está longe das grandes crises que o Brasil já viveu. (Repórter) Durante a audiência pública, o presidente do Instituto João Goulart, João Vicente Goulart, protestou a recusa do Governo do Distrito Federal em instalar o Memorial João Goulart no Eixo Monumental de Brasília, próximo ao Memorial JK. Os senadores Paulo Paim e Telmário Mota devem solicitar uma um reunião com o GDF para debater a questão. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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