CPI do Assassinatos de Jovens deve ouvir representantes da Anistia Internacional — Rádio Senado
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CPI do Assassinatos de Jovens deve ouvir representantes da Anistia Internacional

21/08/2015, 21h01 - ATUALIZADO EM 21/08/2015, 21h01
Duração de áudio: 02:21
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DO ASSASSINATO DE JOVENS DEVE OUVIR NESTA 2ª FEIRA REPRESENTANTES DA ANISTIA INTERNACIONAL E DO GRUPO MÃES DE MAIO. O TEMA SERÁ A VIOLÊNCIA POLICIAL NAS COMUNIDADES DE BAIXA RENDA. LOC: A PRESIDENTE DA COMISSÃO, SENADORA LÍDICE DA MATA, DO PSB DA BAHIA, DESTACA QUE A CPI TEM MOSTRADO A NECESSIDADE DE SE MODIFICAR A FORMAÇÃO DOS POLICIAIS BRASILEIROS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) A CPI do Assassinato de Jovens ouve representantes da Anistia Internacional e do grupo Mães de Maio na próxima segunda-feira, dia 24. A Anistia Internacional tem analisado a violência policial, denunciando o aumento de mortes de jovens das comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro. A senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, destaca a importância da CPI ouvir essas duas entidades: (Lídice da Mata) A Anistia Internacional, com Renata Neder Farina de Souza. Eles fizeram uma pesquisa na favela de Acari, também lá no Rio de Janeiro e tem um relatório cujo título é Você Matou Meu Filho. Que relata os homicídios cometidos pela Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro. E são convidados para esta audiência pública também o grupo Mães de Maio, que trata com a mesma problemática: familiares das vítimas. (Repórter) A CPI do assassinato tem recebido, em audiências públicas, denúncias de assassinato de jovens pobres por policiais sob a alegação de auto de resistência. Esse tipo de ocorrência se dá quando o policial mata um suspeito alegando legítima defesa e resistência à prisão. A senadora Lídice defende uma mudança na formação dos policiais brasileiros, em especial dos policiais militares. (Lídice da Mata) A formação do policial possa incorporar novos conteúdos: que tratem da questão racial, dos direitos dos negros na sociedade, do combate ao racismo das questões relacionadas a gênero, ao tratamento com mulheres, ao tratamento com os segmentos vulneráveis da população, jovens, adolescentes, crianças, pessoas acima de 65 anos de idade. A formação de um policial não pode estar voltada apenas para o conhecimento da lei estrita. (Repórter) A audiência CPI do Assassinato dos Jovens está marcada para esta 2ª feira, 24 de agosto, às sete e meia da noite. Os interessados podem participar pelo Alô Senado, no 0800 61 22 11 e pelo e-cidadania: www.senado.leg.br/ecidadania.

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