CMA pode criar Política de Desenvolvimento Sustentável do Cerrado
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE DO SENADO PODE VOTAR NESTA TERÇA-FEIRA A PROPOSTA QUE CRIA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO CERRADO.
LOC: O PROJETO BUSCA PRESERVAR A BIODIVERSIDADE E PROMOVER O CRESCIMENTO ECONÔMICO DA REGIÃO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O Cerrado está presente em 13 estados, ocupa um quarto do território nacional e é considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo, com milhares de espécies de plantas e animais. A região também é conhecida como o berço das águas e abriga as nascentes de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Araguaia, São Francisco e Prata. No entanto, ambientalistas apontam que nos últimos 50 anos o desmatamento provocado pelas mudanças climáticas, pelo crescimento das cidades e pelo avanço das fronteiras agrícolas já devastou metade de sua vegetação original. Para tentar conciliar a preservação ambiental e o crescimento econômico da região, um projeto em análise na Comissão de Meio Ambiente do Senado cria a Política Nacional de Desenvolvimento do Cerrado. Entre outros pontos, o relatório da senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, delimita a área do segundo maior bioma brasileiro e define regras para o corte da vegetação nativa, a coleta e o uso de recursos naturais. O texto ainda incentiva a capacitação de agricultores e as pesquisas científicas, além de estabelecer mecanismos de controle e de eliminação de queimadas e desmatamentos. Lídice da Mata explicou que a proposta busca valorizar os produtos e a biodiversidade do Cerrado
(Lídice da Mata) “O projeto é irretocável e tem o louvável condão de sanear a dívida histórica para com o bioma Cerrado, julgado tradicionalmente pelo Poder Público e pela sociedade como mero celeiro agrícola do País, como se outras características, funções e possibilidades não merecessem atenção”
(Repórter) O projeto já foi analisado pelas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária e de Desenvolvimento Regional e Turismo e, se aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, segue para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, George Cardim.
Pls 214/2012