Renan reafirma compromisso de não aprovar projetos que prejudiquem a economia

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO REAFIRMA COMPROMISSO DE NÃO APROVAR PROJETOS QUE PREJUDIQUEM A ECONOMIA.
LOC: O GOVERNO MOBILIZA A BASE ALIADA CONTRA A CHAMADA PAUTA-BOMBA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Segundo o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso de Sul, o vice-presidente da República, Michel Temer, admitiu que as crises econômica e política são graves. Num encontro com os líderes aliados, o articulador político do Palácio do Planalto pediu apoio do Congresso Nacional para mudar o atual quadro. Delcídio do Amaral destacou a avaliação do governo de que as disputas políticas impactam na economia.
(Delcídio do Amaral) Senti que o presidente Temer está muito preocupado com a situação. E claro, uma pauta dessa. Quando se tem instabilidade política, a instabilidade política traz instabilidade econômica. Quando você tem instabilidade política, Temos que botar um freio de arrumação nisso, se não, ninguém aguenta.
(Repórter) Em resposta às declarações do vice-presidente da República, o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, voltou a declarar que os senadores estão fazendo a sua parte para reverter o cenário desfavorável.
(Renan Calheiros) O Congresso está colaborando com uma solução. Já nos reunimos com o ministro da Fazenda e cobramos uma agenda para aquecer a economia e para concluir o ajuste. O Congresso vai colaborar com o que for necessário.
(Repórter) O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima da Paraíba, declarou que a oposição não vai atuar de maneira a prejudicar o País apesar das críticas ao governo.
(Cássio Cunha Lima) O PSDB sempre teve uma postura de responsabilidade fiscal e de responsabilidade com o Brasil. Fomos nós que conquistamos a estabilidade econômica com o Plano Real. Infelizmente, todas essas conquistas estão sendo jogadas pelo ralo.
(Repórter) Do Senado, o governo espera ver aprovadas a reoneração da folha de pagamento, que renderá R$ 10 bilhões, e a taxação de recursos de brasileiros depositados no exterior com previsão de arrecadação em torno de R$ 25 bilhões.