CAS debateu o Mais Médicos e a epidemia de dengue com o ministro da saúde

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LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS RECEBEU DUAS VEZES NO PRIMEIRO SEMESTRE O MINISTRO DA SAÚDE, ARTHUR CHIORO, PARA FALAR SOBRE O PROGRAMA MAIS MÉDICOS E A EPIDEMIA DE DENGUE NO BRASIL. LOC: OS SENADORES TAMBÉM DISCUTIRAM EM AUDIÊNCIAS PÚBLICAS TEMAS COMO A PSORÍASE, A MORTALIDADE MATERNA E O INTERVALO DE DESCANSO DOS TRABALHADORES. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) No primeiro semestre de 2015, a Comissão de Assuntos Sociais debateu com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, temas como o Programa Mais Médicos e o avanço da dengue no país. Na primeira reunião, ele rebateu as denúncias de que o Mais Médicos foi criado para transferir dinheiro ao governo cubano e lembrou que o programa nasceu para garantir a atenção básica de saúde em regiões carentes e distantes. Na segunda audiência pública, o ministro da Saúde anunciou que o país registrou mais de um milhão de casos de dengue entre janeiro e maio. Arthur Chioro também disse que, apesar das pesquisas em andamento, a vacina contra a dengue não estará disponível em curto prazo. (Arthur Chioro) “Infelizmente, nenhum de nossos laboratórios públicos, nem o Butantã, nem a Fiocruz, terá capacidade de produzir vacina para o verão que vem. Portanto, nós temos é que investir na capacidade de prevenção. Prometer para a população uma vacina de curto prazo que não chegará só desarma a população e desarma os profissionais de saúde pública” (Repórter) Os senadores lamentaram o cenário de epidemia e defenderam que a prevenção, com campanhas educativas e eliminação dos focos, é o melhor remédio para combater a dengue, como destacou o senador Eduardo Amorim, do PSC de Sergipe. (Eduardo Amorim) “O melhor remédio para a dengue e para tantas outras doenças nós sabemos na medicina, o melhor tratamento que não causa praticamente sofrimento nenhum é a prevenção. Esta história da dengue é vergonhosa, em pleno século XXI, e é uma guerra que estamos perdendo, e perdendo vidas” (Repórter) A Comissão também debateu em audiências públicas a redução da mortalidade materna e um projeto que permite reduzir o intervalo de descanso e refeição do trabalhador por acordo ou convenção coletiva de trabalho. Em outra audiência pública, os senadores cobraram do governo o acesso ao tratamento e a liberação de novos medicamentos para atender as pessoas com psoríase, uma doença de pele crônica que atinge cinco milhões de brasileiros.