Líder do governo diz que projeto sobre fim da desoneração da folha de pagamentos será prioridade

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LOC: O LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE PROJETO QUE VOLTA A COBRAR IMPOSTOS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO SERÁ PRIORIDADE EM AGOSTO. LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE MUDANÇAS NA PROPOSTA APROVADA PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS. AS INFORMAÇÕES SÃO DA REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O projeto (PLC 57/2015) que reonera a folha de pagamento de 56 setores da economia está entre as prioridades da pauta do Plenário em agosto. Para assegurar uma arrecadação de R$ 10,5 bilhões, o líder do governo, senador Delcídio do Amaral do PT de Mato Grosso do Sul, não descarta pedir urgência para a proposta não ser debatida nas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça. Ele antecipou ainda que o Senado deverá modificar o projeto da Câmara dos Deputados, que reduziu a alíquota para alguns setores, a exemplo de call center, transportes de cargos, calçadista, confecções, comunicação e alimentos da cesta básica. (Delcídio) Achamos que se tivermos que reonerar que façamos uma distribuição por todos os segmentos porque daremos um tratamento mais justo, isonômico, mais equilibrado e explicável. Quando você escolhe 4 ou 5 setores, não é fácil explicar alguns deles. A proposta que possivelmente vai sair do Senado é uma reoneração de todos os setores. REP: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, também defende mudanças ao projeto da reoneração. Segundo ele, os senadores deverão fazer uma espécie de justiça tributária. (Renan) É fundamental dar uma lógica à desoneração da Folha. Você excluir poucos setores desfaz completamente a lógica do planejamento, do interesse industrial e do custo da própria produção como um todo. É fundamental que o Senado de forma madura procure dar uma lógica à desoneração da Folha. REP: Em maio do ano passado, a presidente Dilma Rousseff reduziu e até desonerou a folha de pagamento para estimular a economia. Em fevereiro, alegando dificuldades financeiras, enviou ao Congresso Nacional uma medida provisória extinguindo os benefícios, que foi devolvida por Renan Calheiros. Em março, ela encaminhou esse projeto de lei com pedido de urgência.