Comissão do Pacto Federativo debate desigualdade regional
LOC: A COMISSÃO DO PACTO FEDERATIVO DISCUTIU NESTA QUARTA-FEIRA A DESIGUALDADE REGIONAL.
LOC: A COMISSÃO QUER QUE O CONGRESSO NACIONAL DÊ PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO DA PROPOSTA QUE CRIA A POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Para a audiência foram chamados a especialista em desenvolvimento regional, a economista e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar, e o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Segundo a professora, o Brasil tem tendências históricas que explicam o desenvolvimento mais acelerado nas regiões Sul e Sudeste. Ela afirmou que, apesar de terem impacto regional, os programas sociais adotados pelo Governo nos últimos anos foram todos elaborados a nível nacional.
(Tânia Bacelar) “Quem puxou a dinâmica regional recente não foram políticas regionais. Foram políticas nacionais, setoriais. A década passada foi positiva, mas não foram políticas regionais que puxaram isso. O que houve foi um aumento do protagonismo do Governo Federal.”
(Repórter) O senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, é relator do pacto federativo e autor de um projeto que Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Ele cobrou medidas do governo para promover o desenvolvimento mais rápido das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
(Fernando Bezerra) “Nós queremos dizer ao governo brasileiro que é preciso acelerar o passo. Mudanças importantes ocorrem, acho que as colocações da professora Tânia Bacelar vieram convalidar todo um esforço que foi feito nos últimos dez anos, mas a gente tem que ter a humildade de dizer que foi insuficiente. Foi bom, avançou, mas foi insuficiente.”
(Repórter) A representante do Ministério do Planejamento, Márcia Quadrado, afirmou que a pasta está analisando a proposta do senador Fernando Bezerra mas tem algumas ponderações.
(Márcia Quadrado) “Não podemos ter uma política que seja tão abrangente e propicie uma atuação muito dispersa no território nacional porque com certeza nós perderíamos potência dessa política e nós relativizaríamos os resultados.”
(Repórter) Fernando Bezerra afirmou que pretende colocar o parecer final do projeto em votação no plenário durante o esforço concentrado.
LOC: A COMISSÃO QUER QUE O CONGRESSO NACIONAL DÊ PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO DA PROPOSTA QUE CRIA A POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) Para a audiência foram chamados a especialista em desenvolvimento regional, a economista e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar, e o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Segundo a professora, o Brasil tem tendências históricas que explicam o desenvolvimento mais acelerado nas regiões Sul e Sudeste. Ela afirmou que, apesar de terem impacto regional, os programas sociais adotados pelo Governo nos últimos anos foram todos elaborados a nível nacional.
(Tânia Bacelar) “Quem puxou a dinâmica regional recente não foram políticas regionais. Foram políticas nacionais, setoriais. A década passada foi positiva, mas não foram políticas regionais que puxaram isso. O que houve foi um aumento do protagonismo do Governo Federal.”
(Repórter) O senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, é relator do pacto federativo e autor de um projeto que Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Ele cobrou medidas do governo para promover o desenvolvimento mais rápido das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
(Fernando Bezerra) “Nós queremos dizer ao governo brasileiro que é preciso acelerar o passo. Mudanças importantes ocorrem, acho que as colocações da professora Tânia Bacelar vieram convalidar todo um esforço que foi feito nos últimos dez anos, mas a gente tem que ter a humildade de dizer que foi insuficiente. Foi bom, avançou, mas foi insuficiente.”
(Repórter) A representante do Ministério do Planejamento, Márcia Quadrado, afirmou que a pasta está analisando a proposta do senador Fernando Bezerra mas tem algumas ponderações.
(Márcia Quadrado) “Não podemos ter uma política que seja tão abrangente e propicie uma atuação muito dispersa no território nacional porque com certeza nós perderíamos potência dessa política e nós relativizaríamos os resultados.”
(Repórter) Fernando Bezerra afirmou que pretende colocar o parecer final do projeto em votação no plenário durante o esforço concentrado.
