Omar Aziz propõe criação de banco nacional de impressões digitais — Rádio Senado

Omar Aziz propõe criação de banco nacional de impressões digitais

LOC: CRIAR UM BANCO DE DADOS UNIFICADO DE TODAS AS IMPRESSÕES DIGITAIS NO BRASIL. ESTÁ É A PROPOSTA DO SENADOR OMAR AZIZ, DO PSD DO AMAZONAS, QUE DESEJA ACABAR COM O VAZIO EXISTENTE HOJE, EM QUE AS POLÍCIAS NÃO TÊM ACESSO A VÁRIOS OUTROS BANCOS DE IMPRESSÕES DIGITAIS. 

LOC: OMAR AZIZ EXPLICA QUE NÃO É MAIS POSSÍVEL NA ATUALIDADE DEIXAR DE SE INVESTIGAR CRIMES PELA AUSÊNCIA DE UM BANCO NACIONAL DE IMPRESSÕES DIGITAIS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. 

(Repórter) O senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, apresentou um projeto de lei que cria um banco de dados nacional de digitais. Diversos órgãos governamentais, como Tribunais Eleitorais, Ministério da Justiça e secretarias de segurança colhem diariamente milhares de impressões digitais, que não são compartilhadas. A ideia do senador é que haja uma unificação em um banco de dados comum, que permita a consulta para a solução de crimes e mesmo a busca de desaparecidos: 

(Omar Aziz) O Brasil precisa avançar em tecnologia. Se uma pessoa é furtada, assaltada em casa, deixam impressões digitais. Se colhem as impressões digitais, mas não tem o banco de dados pra saber qual foi a pessoa que entrou na casa do outro. Como é que isso é invasão de privacidade? Não. Eu não estou pedindo pra quebrar sigilo telefônico ou quebrar coisa parecida. 

(Repórter) O senador Aziz explica que a intimidade das pessoas não será violada e que as pessoas naturalmente já deixam suas digitais em órgãos do Brasil e do exterior, sem que isso seja violação de privacidade: 

(Omar Aziz) O TSE hoje já está fazendo o recadastramento das digitais. Quando você tira o passaporte, você chega lá e não deixa as sua digital? Essa digital é pra simplesmente mais tarde você ser identificado. Quando você entra nos Estados unidos, você coloca o teu dedão lá para identificar tua entrada, se bate com a do passaporte. O que não dá prá dizer para o cidadão é que ele é assaltado, as pessoas entram na casa dele e depois a polícia dizer que não tem como identificar quem assaltou a casa dele. 

(Repórter) O PLS 417 já está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado onde deverá ser votado em caráter terminativo. Sendo aprovado, seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.

PLS 417/2015
03/07/2015, 07h35 - ATUALIZADO EM 03/07/2015, 07h35
Duração de áudio: 01:48
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