Senadores de oposição criticam viagem de nova comitiva à Venezuela
LOC: A COMITIVA DE SENADORES QUE ESTÁ NA VENEZUELA OUVIU NESTA QUINTA-FEIRA REPRESENTANTES DO GOVERNO E DA OPOSIÇÃO AO PRESIDENTE NICOLÁS MADURO.
LOC: MAS A VIAGEM RECEBEU CRÍTICAS NO SENADO BRASILEIRO, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: Depois de se reunir com líderes governistas e da oposição, o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, disse que os dois lados querem o fim da violência na Venezuela. Requião ressaltou que a comitiva brasileira não vai interferir na política venezuelana. E destacou a importância das eleições para resolver os conflitos internos:
(ROBERTO REQUIÃO) Nós não somos Black blocks para influir no processo eleitoral venezuelano. Nós viemos buscar informações. O importante é que a Venezuela tenha eleições, que as eleições são a maneira de resolver democraticamente as divergências políticas de opinião no país.
(REPÓRTER) As eleições parlamentares estão marcadas para o dia 6 de dezembro. O senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, afirmou que a visita da comitiva do Senado tem o objetivo de verificar de perto a situação política da Venezuela e também as condições de vida dos brasileiros que estão naquele país:
(TELMÁRIO MOTA) Eu também tenho a preocupação não só com a situação democrática da Venezuela, mas também com os brasileiros que aqui vivem, que aqui buscam um meio de vida, que têm a parceria.
(REPÓRTER) Aqui no Brasil, o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, do estado de Goiás, fez duras críticas à viagem. Caiado integrou o grupo de senadores que visitou a Venezuela dias atrás, mas não conseguiu cumprir nenhum compromisso agendado. Ao contrário do que aconteceu nesta quinta-feira, os parlamentares da primeira comitiva foram hostilizados e impedidos de deixar o aeroporto de Caracas:
(RONALDO CAIAD) Eles chegam lá e têm as portas abertas, tapete vermelho. O que isso atesta? É exatamente a conivência do governo brasileiro com a ditadura bolivariana instalada na Venezuela.
(REPÓRTER) Os senadores da segunda comitiva disseram que vão evitar fazer declarações sobre a situação no país vizinho. As impressões devem ser manifestadas apenas na tribuna do Senado.
LOC: MAS A VIAGEM RECEBEU CRÍTICAS NO SENADO BRASILEIRO, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: Depois de se reunir com líderes governistas e da oposição, o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, disse que os dois lados querem o fim da violência na Venezuela. Requião ressaltou que a comitiva brasileira não vai interferir na política venezuelana. E destacou a importância das eleições para resolver os conflitos internos:
(ROBERTO REQUIÃO) Nós não somos Black blocks para influir no processo eleitoral venezuelano. Nós viemos buscar informações. O importante é que a Venezuela tenha eleições, que as eleições são a maneira de resolver democraticamente as divergências políticas de opinião no país.
(REPÓRTER) As eleições parlamentares estão marcadas para o dia 6 de dezembro. O senador Telmário Mota, do PDT de Roraima, afirmou que a visita da comitiva do Senado tem o objetivo de verificar de perto a situação política da Venezuela e também as condições de vida dos brasileiros que estão naquele país:
(TELMÁRIO MOTA) Eu também tenho a preocupação não só com a situação democrática da Venezuela, mas também com os brasileiros que aqui vivem, que aqui buscam um meio de vida, que têm a parceria.
(REPÓRTER) Aqui no Brasil, o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, do estado de Goiás, fez duras críticas à viagem. Caiado integrou o grupo de senadores que visitou a Venezuela dias atrás, mas não conseguiu cumprir nenhum compromisso agendado. Ao contrário do que aconteceu nesta quinta-feira, os parlamentares da primeira comitiva foram hostilizados e impedidos de deixar o aeroporto de Caracas:
(RONALDO CAIAD) Eles chegam lá e têm as portas abertas, tapete vermelho. O que isso atesta? É exatamente a conivência do governo brasileiro com a ditadura bolivariana instalada na Venezuela.
(REPÓRTER) Os senadores da segunda comitiva disseram que vão evitar fazer declarações sobre a situação no país vizinho. As impressões devem ser manifestadas apenas na tribuna do Senado.
