Senadores vão debater reforma política com Dilma nesta quinta-feira — Rádio Senado

Senadores vão debater reforma política com Dilma nesta quinta-feira

LOC: SENADORES VÃO DISCUTIR A REFORMA POLÍTICA COM A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF NESTA QUINTA-FEIRA. 

LOC: ELES JÁ TRATARAM DO ASSUNTO COM REPRESENTANTES DO PODER JUDICIÁRIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

(Repórter) O relator da comissão especial da Reforma Política, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, antecipou que os parlamentares querem conhecer as propostas de mudanças nos sistemas político e eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Ele ressaltou que os senadores pedirão o apoio do Palácio do Planalto para a aprovação de pontos convergentes. 

(Romero Jucá) É muito importante que a presidente Dilma possa contribuir não só com a participação no debate, mas também com a atuação do próprio governo através da base do governo no sentido de ajudar a aprovar essa matéria. Acho que todo esforço deve ser ensejado para buscarmos a rápida aprovação. 

(Repórter) Nessa quarta-feira, uma comitiva de senadores ouviu a opinião do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, que se manifestou contrário à impressão do voto eletrônico aprovada pela Câmara dos Deputados. Ao lembrar que a Corte deverá retomar o julgamento a favor do financiamento público de campanha, ele cobrou uma definição do próprio Congresso Nacional. O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, por exemplo, é favorável a um limite para as doações de empresas a políticos. 

(Renan Calheiros) Eu defendo que o financiamento se faça sob regras de absoluta transparência, que nós possamos atacar as causas das impropriedades. As campanhas precisam ter um teto e nós precisamos estabelecer um sub-teto. A empresa só pode doar até um percentual do custo total da campanha porque, se não, você fica com um candidato tutelado pelo doador e a política hoje não pode mais conviver com isso. 

(Repórter) Renan Calheiros tem promovido reuniões com as lideranças partidárias e ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Ele também negocia com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, a votação dos projetos consensuais até o dia 17 de julho.
24/06/2015, 09h24 - ATUALIZADO EM 24/06/2015, 09h24
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