Senador cobra votação do projeto que regulamenta o direito de greve — Rádio Senado

Senador cobra votação do projeto que regulamenta o direito de greve

LOC: SENADOR COBRA A VOTAÇÃO DO PROJETO QUE REGULAMENTA O DIREITO DE GREVE.  

LOC: A PROPOSTA, QUE ESTÁ NO PLENÁRIO, OBRIGA A MANUTENÇÃO DE SESSENTA POR CENTO DO EFETIVO NOS SERVIÇOS ESSENCIAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

TÉC (Repórter): Em meio à paralisação de professores de escolas públicas e de motoristas e cobradores de ônibus em diversas cidades, o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, vai pedir que o Plenário vote logo o projeto que regulamenta o direito de greve dos servidores públicos. Pela proposta, a paralisação só poderá iniciada se as negociações não prosperarem em relação às reivindicações aprovadas em assembleia da categoria. Nesse caso, a população terá de ser avisada com 10 dias de antecedência da greve. O projeto também proíbe a paralisação de policiais, bombeiros e das Forças Armadas. Romero Jucá espera a votação da proposta ainda neste mês.  

(Jucá) Essa matéria está no Plenário do Senado. É importante que possamos votar esta matéria ainda no mês de junho. Estamos requerendo ao presidente Renan que possa encaminhar essa votação e que possamos discutir um assunto que diz respeito à vida dos brasileiros. 

(Repórter): O projeto define 23 tipos de serviços considerados essenciais, entre eles, os de emergência hospital e de transporte público. Em caso de greve, essas categorias deverão manter um efetivo de 60% para não comprometerem a prestação de serviço. Romero Jucá negou que esse percentual inviabilize as paralisações ao ressaltar que a população não pode ser prejudicada. 

(Jucá) Para regulamentar o direito de greve e regulamentar também quais são as categorias essenciais para que a greve não impacte tanto na vida dos brasileiros. O direito de greve é um direito do trabalhador. Agora o direito de um acaba quando começa o do outro. Não podemos penalizar as famílias brasileiras de forma irresponsável. 

(Repórter): O projeto proíbe qualquer tipo de punição aos grevistas. Mas poderão responder a processos administrativos se não retomarem as atividades em 24 horas por determinação judicial nos casos em que a paralisação for considerada ilegal. Da Rádio Senado.
12/06/2015, 06h15 - ATUALIZADO EM 12/06/2015, 06h15
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