Cristovam crê que falta de estrutura gerou necessidade de ajuste fiscal
LOC: O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, CRÊ QUE A FALTA DE ESTRUTURA GEROU A NECESSIDADE DE AJUSTE FISCAL
LOC: SEGUNDO ELE, O GOVERNO ATUAL MANTEVE OS DESAJUSTES DO ANTERIOR. REPÓRTER HEBERT MADEIRA
(Repórter) O descaso com a infraestrutura do país é o principal fator apontado pelo senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal, para a necessidade do ajuste fiscal. Excesso de gastos, crescimento acelerado de cidades e falta de investimento em áreas como educação são exemplos de ‘desajustes’ citados pelo senador. Para ele, mesmo investimentos bons, como programas sociais, são irresponsáveis se não forem feitos dentro dos limites das contas públicas. Cristovam comparou o planejamento do governo ao de um economista.
(Cristovam Buarque) Quando um economista, ou um governo, cria programas sociais, ele tem ética social. Mas, quando ele faz isso sem levar em conta aritmética, ele é irresponsável. E um economista que se preocupa com aritmética sem ligar para o social, ele é responsável, mas é indecente.
(Repórter) Para o senador, o desajuste começou nos anos 1950, quando o governo Juscelino tentou avançar muito em um curto período. A pressa, de acordo com ele, resulta em populismo e demagogia. Ele afirmou ainda que o governo do PT, no poder desde 2003, criou uma falsa ideia de crescimento.
(Cristovam Buarque) Esse governo, nesses 12 anos, ganhou eleições prometendo que ia fazer o ajuste estrutural, e em vez disso, fez o desajuste fiscal que a gente tinha conseguido a partir de 1994 com a Lei de Responsabilidade Fiscal. E aí estamos hoje, com a sociedade, uma economia e as finanças públicas desajustadas, exigindo agora um ajuste.
(Repórter) Para Cristovam, o desafio é como fazer o ajuste sem quebrar a linha estrutural e sem sacrificar mais as massas menos favorecidas.
LOC: SEGUNDO ELE, O GOVERNO ATUAL MANTEVE OS DESAJUSTES DO ANTERIOR. REPÓRTER HEBERT MADEIRA
(Repórter) O descaso com a infraestrutura do país é o principal fator apontado pelo senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal, para a necessidade do ajuste fiscal. Excesso de gastos, crescimento acelerado de cidades e falta de investimento em áreas como educação são exemplos de ‘desajustes’ citados pelo senador. Para ele, mesmo investimentos bons, como programas sociais, são irresponsáveis se não forem feitos dentro dos limites das contas públicas. Cristovam comparou o planejamento do governo ao de um economista.
(Cristovam Buarque) Quando um economista, ou um governo, cria programas sociais, ele tem ética social. Mas, quando ele faz isso sem levar em conta aritmética, ele é irresponsável. E um economista que se preocupa com aritmética sem ligar para o social, ele é responsável, mas é indecente.
(Repórter) Para o senador, o desajuste começou nos anos 1950, quando o governo Juscelino tentou avançar muito em um curto período. A pressa, de acordo com ele, resulta em populismo e demagogia. Ele afirmou ainda que o governo do PT, no poder desde 2003, criou uma falsa ideia de crescimento.
(Cristovam Buarque) Esse governo, nesses 12 anos, ganhou eleições prometendo que ia fazer o ajuste estrutural, e em vez disso, fez o desajuste fiscal que a gente tinha conseguido a partir de 1994 com a Lei de Responsabilidade Fiscal. E aí estamos hoje, com a sociedade, uma economia e as finanças públicas desajustadas, exigindo agora um ajuste.
(Repórter) Para Cristovam, o desafio é como fazer o ajuste sem quebrar a linha estrutural e sem sacrificar mais as massas menos favorecidas.
