Paulo Rocha deve acabar com carência do abono salarial para aprovar MP — Rádio Senado

Paulo Rocha deve acabar com carência do abono salarial para aprovar MP

LOC: PARA APROVAR A MEDIDA PROVISÓRIA DA CONCESSÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS, RELATOR DEVE ACABAR COM A CARÊNCIA DO ABONO SALARIAL. 

LOC: CONTRÁRIA ÀS MUDANÇAS, A OPOSIÇÃO TENTARÁ DERRUBAR O PROJETO DURANTE A VOTAÇÃO EM PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

TÉC: Na quarta-feira, a comissão mista da medida provisória que trata da concessão de benefícios trabalhistas deve votar o relatório do senador Paulo Rocha do PT do Pará. Após negociações com os sindicalistas, que ainda não aceitam o projeto, o petista modificou a proposta do governo. Paulo Rocha reduziu de 18 para 12 meses o prazo trabalhado para a liberação do seguro-desemprego com a contrapartida de o trabalhador frequentar curso de capacitação. Na tentativa de garantir a aprovação da medida provisória, o relator admite retirar a carência de 3 meses do abono salarial. Hoje, basta um mês de carteira assinada para o recebimento do benefício. Paulo Rocha defende que o pagamento seja proporcional ao tempo trabalhado, a exemplo do que ocorre com o décimo-terceiro salário. 

(Paulo) Tem ainda uma pequena diferença entre as Centrais e governo na relação com o abono, que é a questão da carência entre começar do 1/12 avos a partir dos primeiros 30 dias ou em 3 meses, como o governo está cedendo. Acho que é possível avançar ainda nisso.

REP: Apesar de o relator liberar o seguro-defeso para pescadores artesanais que comprovarem um ano na profissão e ainda permitir que eles acumulem o benefício com outros, como o Bolsa-Família, e com outro emprego que não ultrapasse 4 meses, o senador José Agripino do Democratas do Rio Grande do Norte afirmou que a oposição vai tentar derrubar a medida provisória durante votação em Plenário e não na Comissão. 

(Agripino) Esse tipo de coisa que é um exemplo do comportamento do governo, que disse que nem que a vaca tossisse mexia nos direitos trabalhistas, estão mexendo nos direitos trabalhistas e até nos mais recentes conquistados e vão nos encontrar pela frente numa batalha de Plenário. 

REP: Mas o PSB ameaça a impedir a votação da medida provisória ainda na comissão se o governo não modificá-la.
17/04/2015, 03h31 - ATUALIZADO EM 17/04/2015, 03h31
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