Comissão debate crise hídrica com pesquisadores do INPE e da ANA
LOC: PESQUISADORES DA ANA E DO INPE DEFENDEM RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DESMATADAS, DIMINUIÇÃO DE EMISSÕES E PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE POR FONTES NÃO POLUENTES.
LOC: ELES PARTICIPARAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUARA-FEIRA NA COMISSÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA DEBATER A CRISE HÍDRICA BRASILEIRA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) Ao debaterem as causas da crise hídrica que afeta as regiões Norte, Sudeste e Nordeste do Brasil, os técnicos e pesquisadores da Agência Nacional de Águas e do Instituto de Pesquisas Espaciais defenderam o replantio das florestas derrubadas, a redução do uso dos automóveis e a geração de energia por fontes não poluentes. O senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, destacou a importância das propostas:
(Fernando Bezerra) Porque o Nordeste está enfrentando o quarto ano de seca e que a seca está também ocorrendo na região sudeste, sobretudo nas áreas metropolitanas do nosso país, como São Paulo, Rio e Minas Gerais. É importante que neste momento de ajuste fiscal, de contingenciamento de despesas de investimentos, que haja um olhar cuidadoso para a questão hídrica, para que as obras que estão em curso não possam ser interrompidas.
(Repórter) Paulo Nobre, climatologista pesquisador do INPE defendeu a geração de energia elétrica por células fotovoltaicas, turbinas eólicas e recuperação das áreas verdes urbanas, para combater o efeito das ilhas de calor sobre o clima:
(Paulo Nobre) Bom as nossas grandes cidades, as megacidades, se desenvolveram que substitui (sic) a vegetação por asfalto e concreto, isso gerou a ilha de calor. Então o replanejamento do desenvolvimento urbano, ele permite através de desenvolvimento de moradias e replantio de árvores dentro das cidades e em volta das cidades, uma estabilização do clima, que nós possamos amenizar os efeitos que são globais.
(Repórter) O superintendente da Agência das Águas, Joaquim Gondim, destacou a necessidade de mudança de padrões:
(Joaquim Gondim) A geração de energia elétrica, irrigação, saneamento, todos eles podem e devem se adequar a essa nova realidade, que é o uso sustentável da água.
(Repórter) A Comissão de Mudanças Climáticas ainda fará 12 audiências públicas ao longo de 2015 para para debater a crise hídrica e a seca.
LOC: ELES PARTICIPARAM DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NESTA QUARA-FEIRA NA COMISSÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA DEBATER A CRISE HÍDRICA BRASILEIRA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) Ao debaterem as causas da crise hídrica que afeta as regiões Norte, Sudeste e Nordeste do Brasil, os técnicos e pesquisadores da Agência Nacional de Águas e do Instituto de Pesquisas Espaciais defenderam o replantio das florestas derrubadas, a redução do uso dos automóveis e a geração de energia por fontes não poluentes. O senador Fernando Bezerra, do PSB de Pernambuco, presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, destacou a importância das propostas:
(Fernando Bezerra) Porque o Nordeste está enfrentando o quarto ano de seca e que a seca está também ocorrendo na região sudeste, sobretudo nas áreas metropolitanas do nosso país, como São Paulo, Rio e Minas Gerais. É importante que neste momento de ajuste fiscal, de contingenciamento de despesas de investimentos, que haja um olhar cuidadoso para a questão hídrica, para que as obras que estão em curso não possam ser interrompidas.
(Repórter) Paulo Nobre, climatologista pesquisador do INPE defendeu a geração de energia elétrica por células fotovoltaicas, turbinas eólicas e recuperação das áreas verdes urbanas, para combater o efeito das ilhas de calor sobre o clima:
(Paulo Nobre) Bom as nossas grandes cidades, as megacidades, se desenvolveram que substitui (sic) a vegetação por asfalto e concreto, isso gerou a ilha de calor. Então o replanejamento do desenvolvimento urbano, ele permite através de desenvolvimento de moradias e replantio de árvores dentro das cidades e em volta das cidades, uma estabilização do clima, que nós possamos amenizar os efeitos que são globais.
(Repórter) O superintendente da Agência das Águas, Joaquim Gondim, destacou a necessidade de mudança de padrões:
(Joaquim Gondim) A geração de energia elétrica, irrigação, saneamento, todos eles podem e devem se adequar a essa nova realidade, que é o uso sustentável da água.
(Repórter) A Comissão de Mudanças Climáticas ainda fará 12 audiências públicas ao longo de 2015 para para debater a crise hídrica e a seca.