Senado vai realizar sessão temática para debater PL da Terceirização
LOC: O SENADO VAI REALIZAR UMA SESSÃO TEMÁTICA NO PLENÁRIO PARA DISCUTIR O PROJETO DE LEI QUE REGULAMENTA A TERCEIRIZAÇÃO.
LOC: A INICIATIVA PARTIU DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA QUE DEBATEU O ASSUNTO NA CDH. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A proposta ainda está na Câmara dos Deputados, mas os senadores se adiantaram e já começaram a discussão. Durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, o ministro Antônio Barros Levenhagen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, defendeu mudanças na proposta para que as relações de trabalho não sejam prejudicadas. O ministro sugeriu, por exemplo, que apenas trinta por cento dos trabalhadores de uma empresa possam ser terceirizados. E que os salários desses trabalhadores não sejam inferiores a 80 por cento do que ganham os empregados diretos. Na avaliação do presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, é preciso debater o assunto no Plenário do Senado para esclarecer os fatos. Para Paim, a proposta, como foi aprovada pelos deputados, é um retrocesso.
(Paulo Paim) “A forma com que a Câmara votou e discutiu o projeto da terceirização é um crime contra o povo brasileiro. Eu acho que a Câmara votou essa matéria sem aprofundar o debate, sem conhecer com profundidade o que vai significar. Nós vamos fazer uma comissão geral aqui, vamos debater o tema aqui no Plenário, vamos ver que é contra e quem é a favor”.
(Repórter) O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, também pensa que a proposta deveria ter sido melhor discutida pelos deputados.
(Roberto Requião) “Eu não acredito que os deputados saibam exatamente o que votaram. Eles não entenderam em profundidade a barbaridade que estavam cometendo ao votar essa terceirização”.
(Repórter) Os deputados votaram o texto base da proposta. Agora, a Câmara ainda precisa concluir a análise do texto final e os destaques, antes de encaminhar a matéria ao Senado.
LOC: A INICIATIVA PARTIU DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, SENADOR PAULO PAIM, DO PT DO RIO GRANDE DO SUL, DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA QUE DEBATEU O ASSUNTO NA CDH. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A proposta ainda está na Câmara dos Deputados, mas os senadores se adiantaram e já começaram a discussão. Durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, o ministro Antônio Barros Levenhagen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, defendeu mudanças na proposta para que as relações de trabalho não sejam prejudicadas. O ministro sugeriu, por exemplo, que apenas trinta por cento dos trabalhadores de uma empresa possam ser terceirizados. E que os salários desses trabalhadores não sejam inferiores a 80 por cento do que ganham os empregados diretos. Na avaliação do presidente da CDH, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, é preciso debater o assunto no Plenário do Senado para esclarecer os fatos. Para Paim, a proposta, como foi aprovada pelos deputados, é um retrocesso.
(Paulo Paim) “A forma com que a Câmara votou e discutiu o projeto da terceirização é um crime contra o povo brasileiro. Eu acho que a Câmara votou essa matéria sem aprofundar o debate, sem conhecer com profundidade o que vai significar. Nós vamos fazer uma comissão geral aqui, vamos debater o tema aqui no Plenário, vamos ver que é contra e quem é a favor”.
(Repórter) O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, também pensa que a proposta deveria ter sido melhor discutida pelos deputados.
(Roberto Requião) “Eu não acredito que os deputados saibam exatamente o que votaram. Eles não entenderam em profundidade a barbaridade que estavam cometendo ao votar essa terceirização”.
(Repórter) Os deputados votaram o texto base da proposta. Agora, a Câmara ainda precisa concluir a análise do texto final e os destaques, antes de encaminhar a matéria ao Senado.