Queda da popularidade de Dilma repercute entre senadores — Rádio Senado

Queda da popularidade de Dilma repercute entre senadores

LOC: A QUEDA NOS INDICES DE POPULARIDADE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF REPERCUTIU ENTRE OS SENADORES DO GOVERNO E DA OPOSIÇÃO. 

LOC: A PESQUISA DO DATALFOLHA APONTOU QUE APENAS 13 POR CENTO DOS ENTREVISTADOS CONSIDERAM O GOVERNO ÓTIMO OU BOM. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: 

TÉC: De acordo com a pesquisa do Datafolha, 62 por cento dos brasileiros consideram a administração Dilma Rousseff ruim ou péssima. É a mais alta taxa de reprovação de um presidente da República desde 1992. A popularidade de Dilma caiu em todos os segmentos sociais e em todas as regiões do país. Para o líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado, do estado de Goiás, o levantamento reflete a descrença da população nas ações do governo: 

(RONALDO CAIADO): A falta de credibilidade e que essa pesquisa do DataFolha vem convalidar aquilo que eu acho, aquilo que para mim é o diagnóstico final de um processo de ingovernabilidade. Ou seja, falta de credibilidade da presidente, do governo; crise econômica e social e com isso esse descrédito provoca uma falta de condições de a presidente apresentar propostas para o país. 

(REPÓRTER): O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, admite que o governo passa por um momento delicado. Mas ele considera que os 13 por cento de aprovação da presidente Dilma Rousseff podem ser elevados em breve: 

(HUMBERTO COSTA): A avaliação de um governo ela é sempre uma coisa que espelha um momento. Nós não estamos negando que estamos passando por um momento de dificuldade. Mas ao mesmo tempo o governo tem procurado reagir. Temos também que estar atentos para o fato de que o Congresso tem uma avaliação pior do que o governo tem. Então nós temos também que estar aqui bastante atentos ao papel que o Congresso nacional precisa desempenhar na expectativa da sociedade hoje. 

(REPÓRTER): De acordo com o DataFolha, o desempenho do Congresso Nacional é considerado bom ou ótimo para nove por cento dos entrevistados. A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores logo após as manifestações de domingo.
18/03/2015, 08h30 - ATUALIZADO EM 18/03/2015, 08h30
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