Acordo que cria o banco de desenvolvimento dos Brics chega ao Senado
LOC: O ACORDO QUE CRIA O BANCO DE DESENVOLVIMENTO DOS BRICS CHEGA AO SENADO E A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES VAI EXAMINAR A MATÉRIA.
LOC: A INSTITUIÇÃO TERÁ A FINALIDADE DE FINANCIAR PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DO BLOCO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
TÉC: A decisão de criar um Banco de Desenvolvimento que financie projetos nos países do chamado Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – foi tomada em reunião do bloco realizada em julho de 2014, em Fortaleza. E, no final de dezembro, a presidente Dilma Rousseff encaminhou a matéria ao exame do Senado. Segundo o acordo, cada país presidirá a instituição por cinco anos, começando pela Índia e depois, na sequência, Brasil, Rússia, África do Sul e China. Na primeira gestão, o Brasil vai dirigir o Conselho de Administração, e a Rússia, o Conselho de Ministros. A sede do banco será em Xangai, na China, e o primeiro escritório regional, na África do Sul. O banco terá capital inicial de 50 bilhões de dólares, divididos igualmente entre os cinco países do bloco. Na avaliação do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, que é membro da Comissão de Relações Exteriores, a criação do Banco dos Brics é importante para beneficiar esses países emergentes.
(CRISTOVAM) Muito importante que surja um banco que possa reunir esses países, de tal maneira que eles fiquem menos dependentes dos outros bancos internacionais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, no nosso caso. Detalhes a gente ainda vai ter que debater. Acho que é um gesto muito positivo da política externa brasileira.
(REPÓRTER) Na reunião de Fortaleza também foi firmado tratado para a criação de um fundo, que começará com cem bilhões de dólares. A China contribuirá com 41 bilhões de dólares; o Brasil, a Índia e a Rússia, cada um, com 18 bilhões de dólares; e a África do Sul, com 5 bilhões de dólares. Esses recursos serão utilizados pelos países do bloco em momentos de crise. Depois do exame da Comissão de Relações Exteriores, o acordo e o tratado ainda serão analisados no Plenário do Senado. E para começar a valer, precisam ser aprovados também pelos parlamentos dos outros países do bloco.
LOC: A INSTITUIÇÃO TERÁ A FINALIDADE DE FINANCIAR PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO NOS PAÍSES DO BLOCO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
TÉC: A decisão de criar um Banco de Desenvolvimento que financie projetos nos países do chamado Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – foi tomada em reunião do bloco realizada em julho de 2014, em Fortaleza. E, no final de dezembro, a presidente Dilma Rousseff encaminhou a matéria ao exame do Senado. Segundo o acordo, cada país presidirá a instituição por cinco anos, começando pela Índia e depois, na sequência, Brasil, Rússia, África do Sul e China. Na primeira gestão, o Brasil vai dirigir o Conselho de Administração, e a Rússia, o Conselho de Ministros. A sede do banco será em Xangai, na China, e o primeiro escritório regional, na África do Sul. O banco terá capital inicial de 50 bilhões de dólares, divididos igualmente entre os cinco países do bloco. Na avaliação do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, que é membro da Comissão de Relações Exteriores, a criação do Banco dos Brics é importante para beneficiar esses países emergentes.
(CRISTOVAM) Muito importante que surja um banco que possa reunir esses países, de tal maneira que eles fiquem menos dependentes dos outros bancos internacionais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, no nosso caso. Detalhes a gente ainda vai ter que debater. Acho que é um gesto muito positivo da política externa brasileira.
(REPÓRTER) Na reunião de Fortaleza também foi firmado tratado para a criação de um fundo, que começará com cem bilhões de dólares. A China contribuirá com 41 bilhões de dólares; o Brasil, a Índia e a Rússia, cada um, com 18 bilhões de dólares; e a África do Sul, com 5 bilhões de dólares. Esses recursos serão utilizados pelos países do bloco em momentos de crise. Depois do exame da Comissão de Relações Exteriores, o acordo e o tratado ainda serão analisados no Plenário do Senado. E para começar a valer, precisam ser aprovados também pelos parlamentos dos outros países do bloco.