Cristovam apresenta relatório sobre educação básica ideal para o país
LOC: O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, APRESENTOU NESTA QUINTA-FEIRA O RELATÓRIO SOBRE COMO DEVERIA SER A EDUCAÇÃO BÁSICA IDEAL NO BRASIL.
LOC: O DEBATE ESTÁ SENDO FEITO PELA COMISSÃO ESPECIAL SOBRE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.
TÉC: De acordo com o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, não é possível chegar à educação básica ideal com o sistema vigente. Para ele, é preciso definir um novo modelo educacional para o Brasil, que substituirá o atual de forma gradativa. Esse novo sistema inclui a implantação de uma carreira nacional para os professores e do horário integral para os alunos. Além disso, é preciso melhorar a estrutura física das escolas e estimular os jovens para a profissão de educador. O senador reafirmou ainda a necessidade de que a União assuma a responsabilidade da educação. Para Cristovam, o orçamento dos municípios é insuficiente para colocar o Brasil entre os países com grande desempenho educacional.
Cristovam Buarque: As cidades não têm condições de fazer o salto educacional das suas crianças. Nenhuma cidade, nem as mais ricas. Então, é o Governo Federal, é o Brasil que tem que se encarregar da educação das crianças brasileiras.
Repórter: Para uma educação básica ideal, Cristovam defendeu um custo de 497 bilhões de reais por ano. O valor sairá de 15 fundos de financiamento. Entre eles, da suspensão de gastos com publicidade governamental e do Imposto sobre Grandes Fortunas. O senador afirmou ainda que se o novo sistema estiver totalmente implantado em vinte anos, o custo para a União em 2034 será de 640 bilhões de reais e contemplará, além do ensino básico, a universalização da educação infantil, a elevação dos gastos com educação superior e o Programa de Educação Ampla na Sociedade, que fortalecerá o ensino fora do horário escolar. O valor equivale a 9,6% do Produto Interno Bruto brasileiro e é menor do que os 10% determinados em lei para investimento em educação. O próximo passo da comissão que analisa formas de financiamento para a educação é a votação do relatório do senador Cristovam Buarque, o que deve acontecer em 2015.
LOC: O DEBATE ESTÁ SENDO FEITO PELA COMISSÃO ESPECIAL SOBRE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.
TÉC: De acordo com o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, não é possível chegar à educação básica ideal com o sistema vigente. Para ele, é preciso definir um novo modelo educacional para o Brasil, que substituirá o atual de forma gradativa. Esse novo sistema inclui a implantação de uma carreira nacional para os professores e do horário integral para os alunos. Além disso, é preciso melhorar a estrutura física das escolas e estimular os jovens para a profissão de educador. O senador reafirmou ainda a necessidade de que a União assuma a responsabilidade da educação. Para Cristovam, o orçamento dos municípios é insuficiente para colocar o Brasil entre os países com grande desempenho educacional.
Cristovam Buarque: As cidades não têm condições de fazer o salto educacional das suas crianças. Nenhuma cidade, nem as mais ricas. Então, é o Governo Federal, é o Brasil que tem que se encarregar da educação das crianças brasileiras.
Repórter: Para uma educação básica ideal, Cristovam defendeu um custo de 497 bilhões de reais por ano. O valor sairá de 15 fundos de financiamento. Entre eles, da suspensão de gastos com publicidade governamental e do Imposto sobre Grandes Fortunas. O senador afirmou ainda que se o novo sistema estiver totalmente implantado em vinte anos, o custo para a União em 2034 será de 640 bilhões de reais e contemplará, além do ensino básico, a universalização da educação infantil, a elevação dos gastos com educação superior e o Programa de Educação Ampla na Sociedade, que fortalecerá o ensino fora do horário escolar. O valor equivale a 9,6% do Produto Interno Bruto brasileiro e é menor do que os 10% determinados em lei para investimento em educação. O próximo passo da comissão que analisa formas de financiamento para a educação é a votação do relatório do senador Cristovam Buarque, o que deve acontecer em 2015.
