CDH debate acessibilidade em viagens de avião — Rádio Senado

CDH debate acessibilidade em viagens de avião

LOC: AVALIAR O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DE VIAJAR COM DIGNIDADE E SEGURANÇA NOS AVIÕES.  

LOC: ESTE FOI O OBJETIVO DE AUDIÊNCIA PUBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA QUINTA-FEIRA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.  

(Repórter) Uma norma editada pela Agência Nacional de Aviação Civil, em 2013, com a intenção de garantir o direito das pessoas com deficiência, tem sido utilizada pelas empresas aéreas para recusar a venda de passagens. A denúncia foi feita por representantes de entidades de defesa dos direitos de pessoas com deficiência física e intelectual durante a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos. A diretora jurídica da associação Movimento do Orgulho Autista do Brasil, Lívia Magalhães, informou que muitos pais não conseguem fechar a compra da passagem quando informam às empresas que os filhos são autistas. 

(Lívia Magalhães) “A grande preocupação do Moab é que a resolução seja um instrumento de exclusão e discriminação das pessoas com deficiências intelectuais”. 

(Repórter) A paratleta e advogada Andréa Pontes disse que muitas pessoas têm duvidas sobre a compra para viagens de emergência, uma vez que a resolução pede que as pessoas com deficiência informem com 48 horas de antecedência se necessitam de auxílio. Para o representante da Anac, Marcelo Lima, o objetivo da medida foi melhorar o atendimento 

(Marcelo Lima) “Nós não queremos que as operadoras usem a norma como uma desculpa para não prestar o serviço”. 

(Repórter) Para o representante das administradoras dos aeroportos, Marco Aurélio Pereira, é essencial que os usuários registrem os casos de mau atendimento. 

(Marco Aurélio Nunes Pereira) Eu acho que precisamos de informação acompanhamento fiscalização e que a sociedade, sobretudo o cidadãos e posicione sempre e reclame os seus direitos. 

(Repórter) A presidente da comissão, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, colocou a CDH à disposição para aprofundar a discussão da Anac e entidades para os ajustes necessários. 

(Ana Rita) “Ter uma reunião específica com as entidades, eu pude perceber que a Anac está receptiva, aberta, disposta a atualizar a resolução enfim, acho que esse é um encaminhamento bastante concreto”. 

(Repórter) Representantes da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério Público também participaram da audiência pública e se dispuseram a integrar a discussão sobre a medida. 
04/12/2014, 03h20 - ATUALIZADO EM 04/12/2014, 03h20
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