Davim propõe audiência para debater saúde suplementar no país
LOC: O SENADOR PAULO DAVIM QUER UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA COM REPRESENTANTES DO GOVERNO, DAS OPERADORAS E DOS MÉDICOS PARA CRIAR UMA REGRA DE PAGAMENTO DOS SERVIÇOS.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEFENDE A APROVAÇÃO DE UM PROJETO QUE DÁ PODERES À AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR PARA DEFINIR O PAGAMENTO DOS SERVIÇOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, considera grave a situação da saúde suplementar. Por um lado, há uma série de problemas como atrasos no pagamento dos médicos. Por outro, aumento das mensalidades sem contrapartidas para os segurados. As operadoras alegam que os reajustes autorizados pelo governo são baixos e que o setor tem prejuízo. Para Davim, essa insatisfação é preocupante porque a saúde suplementar, que atende a 47 milhões de pessoas, desafoga o Sistema Único de Saúde. Mas o maior prejudicado, para o senador, é o paciente.
(Paulo Davim) Qual é a prática que eles estão adotando? Eles estão tentando economizar, para abater essas contas, em cima do procedimento médico. Eles estão limitando os exames complementares, diminuindo tempo de permanência, criando barreiras e dificultando a liberação pra cirurgia, a liberação para procedimentos diagnósticos. Enfim, criando dificuldades para que o paciente desista ou o médico ceda às limitações impostas pelas operadoras de saúde.
(Repórter) Paulo Davim quer reunir em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais representantes do governo, dos planos de saúde e dos prestadores de serviços para definir um critério permanente de reajuste. O presidente da CAS, Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, lembra que está em análise no Senado um projeto que dá poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar para intermediar os valores pagos aos profissionais da área médica. Moka, que também é médico, diz que a categoria denuncia que os reajustes dos planos de saúde nunca chegam aos profissionais.
(Waldemir Moka) Quando há reajuste do plano de saúde com o segurado, esse reajuste nunca é repassado pro profissional. E todos os anos nós estamos tendo dificuldades, já vimos até greve de médicos em função dessa questão. Esse projeto pretende disciplinar isso.
(Repórter) Segundo denúncias, o atraso no pagamento pelas operadoras faz com que médicos priorizem os pacientes que pagam a consulta, em detrimento dos usuários de planos de saúde. A Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor estuda outra proposta, do senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, que proíbe esse tipo de discriminação.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEFENDE A APROVAÇÃO DE UM PROJETO QUE DÁ PODERES À AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR PARA DEFINIR O PAGAMENTO DOS SERVIÇOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, considera grave a situação da saúde suplementar. Por um lado, há uma série de problemas como atrasos no pagamento dos médicos. Por outro, aumento das mensalidades sem contrapartidas para os segurados. As operadoras alegam que os reajustes autorizados pelo governo são baixos e que o setor tem prejuízo. Para Davim, essa insatisfação é preocupante porque a saúde suplementar, que atende a 47 milhões de pessoas, desafoga o Sistema Único de Saúde. Mas o maior prejudicado, para o senador, é o paciente.
(Paulo Davim) Qual é a prática que eles estão adotando? Eles estão tentando economizar, para abater essas contas, em cima do procedimento médico. Eles estão limitando os exames complementares, diminuindo tempo de permanência, criando barreiras e dificultando a liberação pra cirurgia, a liberação para procedimentos diagnósticos. Enfim, criando dificuldades para que o paciente desista ou o médico ceda às limitações impostas pelas operadoras de saúde.
(Repórter) Paulo Davim quer reunir em uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais representantes do governo, dos planos de saúde e dos prestadores de serviços para definir um critério permanente de reajuste. O presidente da CAS, Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, lembra que está em análise no Senado um projeto que dá poderes à Agência Nacional de Saúde Suplementar para intermediar os valores pagos aos profissionais da área médica. Moka, que também é médico, diz que a categoria denuncia que os reajustes dos planos de saúde nunca chegam aos profissionais.
(Waldemir Moka) Quando há reajuste do plano de saúde com o segurado, esse reajuste nunca é repassado pro profissional. E todos os anos nós estamos tendo dificuldades, já vimos até greve de médicos em função dessa questão. Esse projeto pretende disciplinar isso.
(Repórter) Segundo denúncias, o atraso no pagamento pelas operadoras faz com que médicos priorizem os pacientes que pagam a consulta, em detrimento dos usuários de planos de saúde. A Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor estuda outra proposta, do senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, que proíbe esse tipo de discriminação.
