CPMI da Petrobras vai pedir a ministros do STF acesso à delação de ex-diretor
LOC: INTEGRANTES DA CPI MISTA DA PETROBRAS SE ENCONTRAM COM MINISTROS DO SUPREMO PARA TEREM ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA DE EX-DIRETOR DA ESTATAL.
LOC: PAULO ROBERTO COSTA SE RECUSOU A COLABORAR COM AS INVESTIGAÇÕES DA COMISSÃO NA SEMANA PASSADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, relator do processo da Operação Lava-Jato, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, vai fazer um apelo para o envio imediato à Comissão da cópia dos últimos depoimentos do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. No processo de delação premiada, ele teria detalhado o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro, Alberto Youssef, citando, inclusive, a participação de políticos. Diante do silêncio de Paulo Roberto Costa na semana passada, Vital do Rêgo ponderou que a única alternativa da CPI para não interromper as investigações é ter acesso à delação premiada.
(Vital) O que vamos discutir é quando a delação vai acabar, quando vamos ter acesso e quais as formas mais rápidas de termos acesso via uma decisão do ministro Teori. Então temos uma série de possibilidades de termos acesso a essa documentação. Mas precisamos conversar com o Supremo Tribunal Federal, que tem sido respeitoso com o Poder Legislativo.
REPÓRTER: O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, concorda com a importância de a CPI ter acesso à delação premiada. Mas ressaltou que a Comissão deve continuar com as investigações convocando outros envolvidos no esquema de corrupção, como Meire Poza, a contadora do doleiro Alberto Youssef.
(Agripino) A CPI vai fundamentalmente aguardar o compartilhamento da delação premiada. Esse é o fato mais importante. Claro que ouvir o doleiro Alberto Youssef e a contadora são elementos importantes. Mas o mais importante de tudo até pelas evidências é o compartilhamento da delação premiada, que será objeto da nossa audiência na terça-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal.
REPÓRTER: Até a semana passada, o processo de delação premiada envolvendo Paulo Roberto Costa não havia sido concluído.
LOC: PAULO ROBERTO COSTA SE RECUSOU A COLABORAR COM AS INVESTIGAÇÕES DA COMISSÃO NA SEMANA PASSADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, relator do processo da Operação Lava-Jato, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, vai fazer um apelo para o envio imediato à Comissão da cópia dos últimos depoimentos do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa. No processo de delação premiada, ele teria detalhado o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio de empresas do doleiro, Alberto Youssef, citando, inclusive, a participação de políticos. Diante do silêncio de Paulo Roberto Costa na semana passada, Vital do Rêgo ponderou que a única alternativa da CPI para não interromper as investigações é ter acesso à delação premiada.
(Vital) O que vamos discutir é quando a delação vai acabar, quando vamos ter acesso e quais as formas mais rápidas de termos acesso via uma decisão do ministro Teori. Então temos uma série de possibilidades de termos acesso a essa documentação. Mas precisamos conversar com o Supremo Tribunal Federal, que tem sido respeitoso com o Poder Legislativo.
REPÓRTER: O líder do Democratas, senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte, concorda com a importância de a CPI ter acesso à delação premiada. Mas ressaltou que a Comissão deve continuar com as investigações convocando outros envolvidos no esquema de corrupção, como Meire Poza, a contadora do doleiro Alberto Youssef.
(Agripino) A CPI vai fundamentalmente aguardar o compartilhamento da delação premiada. Esse é o fato mais importante. Claro que ouvir o doleiro Alberto Youssef e a contadora são elementos importantes. Mas o mais importante de tudo até pelas evidências é o compartilhamento da delação premiada, que será objeto da nossa audiência na terça-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal.
REPÓRTER: Até a semana passada, o processo de delação premiada envolvendo Paulo Roberto Costa não havia sido concluído.
