Em depoimento à CPMI, ex-diretor se recusa a responder as perguntas
LOC: EM TRÊS HORAS DE DEPOIMENTO À CPI MISTA, EX-DIRETOR DA PETROBRAS SE RECUSA A RESPONDER A PERGUNTAS DE INTEGRANTES DA COMISSÃO.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO AVISA QUE VAI RECORRER NOVAMENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HERICA CHRISTIAN.
(Repórter) O silêncio do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já era esperado em função da delação premiada, que exige o sigilo das revelações feitas pelo réu sob pena da perda dos benefícios. Em troca da redução da pena, ele detalhou o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio das empresas do doleiro Alberto Youssef. Apesar da negativa de Paulo Roberto Costa, o relator da CPI Mista, deputado Marco Maia, do PT gaúcho, ainda tentou obter algumas respostas.
(Marco Maia e Paulo Roberto Costa) Sr. Paulo Roberto Costa, mesmo com a sua fala de que não responderá, esse relator gostaria de insistir em algumas perguntas. O senhor tem conhecimento de que houve propina ou irregularidades nas tratativas sobre Pasadena? - Senhor relator, repito e me desculpe novamente, mas vou permanecer calado.
(Repórter) A oposição foi vencida na tentativa de transformar a sessão aberta em secreta mesmo com a recusa de Paulo Roberto Costa de se manifestar em qualquer situação. Os parlamentares argumentaram que não poderiam sequer fazer as perguntas devido aos dados sigilosos usados na elaboração dos questionamentos. Ao reiterar que o silêncio do ex-diretor da Petrobras era previsível, o líder do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, avalia que só resta à CPI recorrer à cópia da delação premiada.
(José Agripino) O que queríamos nesse encontro era o que foi dito na delação premiada ficasse repetido aqui. Se ele se recusa, temos que ir à busca do que temos direito, que é o compartilhamento dos dados da delação premiada. Fazer disso a prioridade da CPI e buscar a fonte de informação.
(Repórter) O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, terá uma audiência com o relator do processo da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para solicitar rapidez no envio da delação premiada à Comissão.
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO AVISA QUE VAI RECORRER NOVAMENTE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HERICA CHRISTIAN.
(Repórter) O silêncio do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já era esperado em função da delação premiada, que exige o sigilo das revelações feitas pelo réu sob pena da perda dos benefícios. Em troca da redução da pena, ele detalhou o esquema de lavagem de dinheiro da Petrobras por meio das empresas do doleiro Alberto Youssef. Apesar da negativa de Paulo Roberto Costa, o relator da CPI Mista, deputado Marco Maia, do PT gaúcho, ainda tentou obter algumas respostas.
(Marco Maia e Paulo Roberto Costa) Sr. Paulo Roberto Costa, mesmo com a sua fala de que não responderá, esse relator gostaria de insistir em algumas perguntas. O senhor tem conhecimento de que houve propina ou irregularidades nas tratativas sobre Pasadena? - Senhor relator, repito e me desculpe novamente, mas vou permanecer calado.
(Repórter) A oposição foi vencida na tentativa de transformar a sessão aberta em secreta mesmo com a recusa de Paulo Roberto Costa de se manifestar em qualquer situação. Os parlamentares argumentaram que não poderiam sequer fazer as perguntas devido aos dados sigilosos usados na elaboração dos questionamentos. Ao reiterar que o silêncio do ex-diretor da Petrobras era previsível, o líder do Democratas, senador José Agripino, do Rio Grande do Norte, avalia que só resta à CPI recorrer à cópia da delação premiada.
(José Agripino) O que queríamos nesse encontro era o que foi dito na delação premiada ficasse repetido aqui. Se ele se recusa, temos que ir à busca do que temos direito, que é o compartilhamento dos dados da delação premiada. Fazer disso a prioridade da CPI e buscar a fonte de informação.
(Repórter) O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, terá uma audiência com o relator do processo da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para solicitar rapidez no envio da delação premiada à Comissão.
