OCDE reduz expectativa de crescimento do Brasil para 0,3% — Rádio Senado

OCDE reduz expectativa de crescimento do Brasil para 0,3%

LOC: A EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO DO BRASIL PARA 2014 FOI REDUZIDA DE 1,4 POR CENTO PARA 0,3 – SEGUNDO PREVISÕES DA ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 

LOC: A OCDE REVISOU PARA BAIXO A PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO TAMBÉM PARA EUROPA E ESTADOS UNIDOS. NO SENADO, PARLAMENTARES SE DIVIDEM ENTRE ELOGIOS E CRÍTICAS À CONDUÇÃO DA ECONOMIA PELO GOVERNO. 

Repórter: Segundo a OCDE, o Brasil caiu em recessão técnica no primeiro semestre de 2014, depois de ter registrado dois trimestres seguidos de crescimento negativo. A estimativa passou de 1,8% desde a última projeção, em maio, para 0,3 por cento, segundo divulgado nesta segunda-feira. Para 2015, a expectativa de crescimento foi reduzida de 2,2 para 1,4 por cento. O mercado reduziu pela décima sexta semana consecutiva a projeção do PIB, que agora está em 0,33 por cento. Já a expectativa para a inflação foi mantida em 6,29 por cento. O senador Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, critica o que chama de falta de compromisso com as metas fiscais. Para ele, o argumento da conjuntura internacional desfavorável não justifica a recessão na economia brasileira  

Cyro Miranda: Ora se a economia vai mal, tudo vai mal...as paradas de produção nas fábricas de automóvel continuam, além do mercado doméstico retraído, as exportações estão em baixa. A maior parte das famílias estão endividadas, com a prestação da casa própria, com financiamento de carros, com a linha branca, e poupança cada vez menor. 

Repórter: Já o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, afirma que a política econômica atual permitiu uma melhoria significativa do padrão de vida da população. 

Inácio Arruda: É a política que tem permitido tirar milhões de brasileiros da miséria. Mesmo com um PIB pequeno, enfrentando a maior crise internacional, que se arrasta desde 2008, mesmo assim, o Brasil a enfrentou garantindo a ampliação da geração de empregos. 

Repórter: A OCDE também prevê piores índices de crescimento para a maioria das economias mundiais. Na zona do Euro, a previsão caiu de 1,2 para 0,8 por cento. Os Estados Unidos também devem crescer menos do que previsto antes - 2,1%. A projeção para a China foi mantida em 7,4%. 
15/09/2014, 01h20 - ATUALIZADO EM 15/09/2014, 01h20
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