CPI mista ouve ex-presidente da Petrobras América
LOC: O DEPOIMENTO DO EX-PRESIDENTE DA PETROBRÁS AMÉRICA, JOSÉ ORLANDO DE AZEVEDO NA CPMI DA PETROBRÁS NÃO TROUXE FATOS NOVOS.
LOC: E A OPOSIÇÃO VOLTOU A AFIRMAR QUE A MELHOR COISA A SER FEITA SERÁ O EXAME DOS DOCUMENTOS E A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO DOS DIRETORES PROCESSADOS PELO TCU. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O ex-presidente da Petrobrás Internacional, José Orlando de Mello de Azevedo, que dirigiu a empresa entre 2008 e 2012, disse ser apenas um técnico e que seguia as orientações do conselho diretor da empresa. Azevedo ocupava o cargo quando a justiça americana julgou a compra da refinaria de Passadena. Em seu depoimento à CPI Mista da Petrobrás, Orlando Azevedo disse que chegou ao cargo quando a refinaria já havia sido comprada e que o fato de ser primo de Sérgio Gabrielli não foi impeditivo.
(Orlando Azevedo) Quando eu fui nomeado, o ex-presidente Gabrielli ele informou a CVM que coordena o mercado brasileiro, o mercado de ações. Informou também a SEC, que é coordena o mercado americano, lá de Nova York e a resposta deles foi de que primo não é de primeiro grau. A aquisição da refinaria foi em 2006-2007. Eu cheguei lá na Petrobrás América em 2008, quando efetivamente a refinaria já tinha sido comprada e o processo na justiça e na arbitragem já estava em andamento.
(Repórter) O deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB da Bahia, defendeu a quebra dos sigilos dos investigados, especialmente dos 12 ex-diretores da Petrobrás condenados por decisão do TCU. Ele acredita que ouvir testemunhas não está adiantando e que será fundamental seguir a rota do dinheiro que foi gasto.
(Lúcio Vieira Lima) Ele não respondeu uma pergunta sequer, ficou sempre jogando a culpa ou no seu antecessor, ou dizendo que não sabia...de forma que isso tem sido uma constante nessa comissão e nós só vamos pegar o fio da meada do desvio do recurso se formos examinar a documentação, com quebra de sigilos fiscais, sigilos bancários, sigilos telefônicos. Então, aguente! Quem tem medo do calor não chegue na cozinha!
(Repórter) Pelas informações obtidas pela CPMI, a Petrobrás já teria gasto quase 1 bilhão de dólares na refinaria de Pasadena, entre preço de compra, multas judiciais, advogados e modernizações necessárias.
LOC: E A OPOSIÇÃO VOLTOU A AFIRMAR QUE A MELHOR COISA A SER FEITA SERÁ O EXAME DOS DOCUMENTOS E A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO DOS DIRETORES PROCESSADOS PELO TCU. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O ex-presidente da Petrobrás Internacional, José Orlando de Mello de Azevedo, que dirigiu a empresa entre 2008 e 2012, disse ser apenas um técnico e que seguia as orientações do conselho diretor da empresa. Azevedo ocupava o cargo quando a justiça americana julgou a compra da refinaria de Passadena. Em seu depoimento à CPI Mista da Petrobrás, Orlando Azevedo disse que chegou ao cargo quando a refinaria já havia sido comprada e que o fato de ser primo de Sérgio Gabrielli não foi impeditivo.
(Orlando Azevedo) Quando eu fui nomeado, o ex-presidente Gabrielli ele informou a CVM que coordena o mercado brasileiro, o mercado de ações. Informou também a SEC, que é coordena o mercado americano, lá de Nova York e a resposta deles foi de que primo não é de primeiro grau. A aquisição da refinaria foi em 2006-2007. Eu cheguei lá na Petrobrás América em 2008, quando efetivamente a refinaria já tinha sido comprada e o processo na justiça e na arbitragem já estava em andamento.
(Repórter) O deputado Lúcio Vieira Lima, do PMDB da Bahia, defendeu a quebra dos sigilos dos investigados, especialmente dos 12 ex-diretores da Petrobrás condenados por decisão do TCU. Ele acredita que ouvir testemunhas não está adiantando e que será fundamental seguir a rota do dinheiro que foi gasto.
(Lúcio Vieira Lima) Ele não respondeu uma pergunta sequer, ficou sempre jogando a culpa ou no seu antecessor, ou dizendo que não sabia...de forma que isso tem sido uma constante nessa comissão e nós só vamos pegar o fio da meada do desvio do recurso se formos examinar a documentação, com quebra de sigilos fiscais, sigilos bancários, sigilos telefônicos. Então, aguente! Quem tem medo do calor não chegue na cozinha!
(Repórter) Pelas informações obtidas pela CPMI, a Petrobrás já teria gasto quase 1 bilhão de dólares na refinaria de Pasadena, entre preço de compra, multas judiciais, advogados e modernizações necessárias.