Projeto permite diferenciar preços em compras com cartão e em dinheiro
LOC: COMERCIANTES PODERÃO PASSAR A VENDER COM PREÇOS DIFERENCIADOS EM COMPRAS COM CARTÃO DE CRÉDITO E EM DINHEIRO.
LOC: É O QUE PREVÊ O PROJETO DO SENADOR ROBERTO REQUIÃO, DO PMDB DO PARANÁ, QUE ESTÁ NA PAUTA DO PLENÁRIO. A MATÉRIA PODERÁ SER VOTADA NO PRÓXIMO ESFORÇO CONCENTRADO, MARCADO PARA A PRIMEIRA SEMANA DE AGOSTO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A proibição de cobrar valores diferenciados para pagamento de compras em dinheiro ou em cartão é prevista em resolução de 1989 do já extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor. Mas, um Projeto de Decreto Legislativo apresentado pelo senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, suspende a resolução. A proposta deve ser analisada em regime de urgência pelo Plenário. Na avaliação de Requião, a obrigatoriedade de manter o mesmo preço, seja qual for a forma de pagamento, gera custos mais altos ao comerciante e contribui com o aumento da inflação.
(Roberto Requião) “Esse projeto de decreto de sustação é muito importante. Porque está inflacionando pesadamente a economia brasileira, em benefício de bandeiras de cartão de crédito. E nós temos que debater isso e votar no Plenário”.
(Repórter) Ao discutir a proposta em Plenário, o senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, disse estar preocupado com a possibilidade de o decreto de sustação prejudicar o poder de compra do brasileiro, uma vez que o cartão de crédito está popularizado no país.
(José Agripino) “A compra que, hoje todo mundo faz, no cartão de crédito.Você compra pelo preço do produto anunciado. Eu estou estranhando porque isso vai gerar elevação de preço e vai dar uma contribuição desinteressante, neste momento, à geração da inflação”.
(Repórter) Se a proposta for aprovada, o consumidor poderá receber descontos maiores em compras feitas à vista e pagas em dinheiro, cheque ou por cartão de débito. Já os produtos pagos com cartão de crédito, poderão ter preços mais altos. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, garantiu que a matéria será colocada em votação no esforço concentrado marcado para o início de agosto.
LOC: É O QUE PREVÊ O PROJETO DO SENADOR ROBERTO REQUIÃO, DO PMDB DO PARANÁ, QUE ESTÁ NA PAUTA DO PLENÁRIO. A MATÉRIA PODERÁ SER VOTADA NO PRÓXIMO ESFORÇO CONCENTRADO, MARCADO PARA A PRIMEIRA SEMANA DE AGOSTO. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) A proibição de cobrar valores diferenciados para pagamento de compras em dinheiro ou em cartão é prevista em resolução de 1989 do já extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor. Mas, um Projeto de Decreto Legislativo apresentado pelo senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, suspende a resolução. A proposta deve ser analisada em regime de urgência pelo Plenário. Na avaliação de Requião, a obrigatoriedade de manter o mesmo preço, seja qual for a forma de pagamento, gera custos mais altos ao comerciante e contribui com o aumento da inflação.
(Roberto Requião) “Esse projeto de decreto de sustação é muito importante. Porque está inflacionando pesadamente a economia brasileira, em benefício de bandeiras de cartão de crédito. E nós temos que debater isso e votar no Plenário”.
(Repórter) Ao discutir a proposta em Plenário, o senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, disse estar preocupado com a possibilidade de o decreto de sustação prejudicar o poder de compra do brasileiro, uma vez que o cartão de crédito está popularizado no país.
(José Agripino) “A compra que, hoje todo mundo faz, no cartão de crédito.Você compra pelo preço do produto anunciado. Eu estou estranhando porque isso vai gerar elevação de preço e vai dar uma contribuição desinteressante, neste momento, à geração da inflação”.
(Repórter) Se a proposta for aprovada, o consumidor poderá receber descontos maiores em compras feitas à vista e pagas em dinheiro, cheque ou por cartão de débito. Já os produtos pagos com cartão de crédito, poderão ter preços mais altos. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, garantiu que a matéria será colocada em votação no esforço concentrado marcado para o início de agosto.
