CDH debate investigações sobre morte do coronel Paulo Malhães
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU HOJE O RELATÓRIO DO ACOMPANHAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A MORTE DO CORONEL PAULO MALHÃES.
LOC: OS SENADORES VÃO RECOMENDAR QUE A POLICIA E A JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO OFEREÇAM PROTEÇÃO ÀS TESTEMUNHAS DO CRIME. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A diligência da Comissão de Direitos Humanos do senado aconteceu no dia 6 de maio, com a participação da presidente da comissão, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, e os senadores amapaenses Randolfe Rodrigues, do Psol, e João Capiberibe, do PSB. Para o senador Randolfe Rodrigues a morte de Paulo Malhães poderia ter sido evitada se ele tivesse recebido proteção policial após o depoimento à comissão nacional da verdade.
(Randolfe Rodrigues) “Tem que constar nesse relatório a responsabilização do estado brasileiro sobre a vida deste senhor. O coronel Paulo Malhães está morto porque houve negligencia do estado brasileiro”.
(Repórter) A presidente da Comissão senadora Ana Rita, lembrou que a morte do coronel pode inibir outros depoimentos importantes na comissão nacional da verdade.
(Ana Rita) “ele prestou um depoimento que durou 23 horas então é muita informação que ele passou com certeza e também pode ser que muita informação não tenha sido dita naquele momento”.
(Repórter) O corpo do coronel Paulo Malhães foi encontrado com sinais de asfixia no dia 25 de abril, um mês depois dele ter admitido em depoimento à Comissão Nacional da Verdade que participou de torturas, assassinatos e ocultação de corpos de vitimas da ditadura de 64. Segundo a policia do Rio de Janeiro, o coronel foi vítima de um roubo seguido de morte e o responsável pelo crime seria o caseiro do sitio onde ele morava na Baixada Fluminense. Porém, durante a diligência da CDH, o caseiro negou teve envolvimento com o crime e disse temer por sua vida. No relatório apresentado, os senadores recomendaram à Comissão Estadual da Verdade e às autoridades policiais do Rio de Janeiro que ofereçam garantias de vida para a viúva do coronel e do caseiro preso. A votação do relatório final ficou agendada para o dia 21 de maio.
LOC: OS SENADORES VÃO RECOMENDAR QUE A POLICIA E A JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO OFEREÇAM PROTEÇÃO ÀS TESTEMUNHAS DO CRIME. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A diligência da Comissão de Direitos Humanos do senado aconteceu no dia 6 de maio, com a participação da presidente da comissão, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, e os senadores amapaenses Randolfe Rodrigues, do Psol, e João Capiberibe, do PSB. Para o senador Randolfe Rodrigues a morte de Paulo Malhães poderia ter sido evitada se ele tivesse recebido proteção policial após o depoimento à comissão nacional da verdade.
(Randolfe Rodrigues) “Tem que constar nesse relatório a responsabilização do estado brasileiro sobre a vida deste senhor. O coronel Paulo Malhães está morto porque houve negligencia do estado brasileiro”.
(Repórter) A presidente da Comissão senadora Ana Rita, lembrou que a morte do coronel pode inibir outros depoimentos importantes na comissão nacional da verdade.
(Ana Rita) “ele prestou um depoimento que durou 23 horas então é muita informação que ele passou com certeza e também pode ser que muita informação não tenha sido dita naquele momento”.
(Repórter) O corpo do coronel Paulo Malhães foi encontrado com sinais de asfixia no dia 25 de abril, um mês depois dele ter admitido em depoimento à Comissão Nacional da Verdade que participou de torturas, assassinatos e ocultação de corpos de vitimas da ditadura de 64. Segundo a policia do Rio de Janeiro, o coronel foi vítima de um roubo seguido de morte e o responsável pelo crime seria o caseiro do sitio onde ele morava na Baixada Fluminense. Porém, durante a diligência da CDH, o caseiro negou teve envolvimento com o crime e disse temer por sua vida. No relatório apresentado, os senadores recomendaram à Comissão Estadual da Verdade e às autoridades policiais do Rio de Janeiro que ofereçam garantias de vida para a viúva do coronel e do caseiro preso. A votação do relatório final ficou agendada para o dia 21 de maio.