Pesquisa revela que mais de 60% dos brasileiros rejeitam o voto obrigatório
LOC: UMA PESQUISA DO INSTITUTO DATAFOLHA REVELOU QUE MAIS DE 60% DOS BRASILEIROS REJEITAM O VOTO OBRIGATÓRIO. E 57% NÃO VOTARIAM NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES CASO O ATO FOSSE FACULTATIVO.
LOC: O ASSUNTO DIVIDE OPINIÕES NO SENADO FEDERAL, COMO MOSTRA A REPORTAGEM DE LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) Se não fossem obrigados, cinquenta e sete por cento dos brasileiros não iriam às urnas nas próximas eleições. A afirmação é de uma pesquisa Datafolha, que revelou ainda que sessenta e um por cento da população rejeita a imposição do voto obrigatório, regulamentado no artigo quatorze da Constituição Federal. Atualmente, o voto é opcional apenas para analfabetos, pessoas com mais de setenta anos e jovens de dezesseis e dezessete anos. Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que rejeita a determinação, o voto obrigatório é uma forma de punição. Na avaliação dele, os eleitores deveriam ser conquistados pelos programas partidários.
(Paulo Paim) O voto obrigatório te obriga a ir lá e votar, nem que tu não queira, tem que votar, como se fosse uma punição. E, pra mim, votar é um exercício de cidadania. Os candidatos, os partidos, eles tem que ter um programa convincente que faça com que as pessoas vão votar conscientes de que aquele voto poderá ajudar o seu país, enfim, o seu município e o seu estado.
(Repórter) Já para o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, o voto obrigatório é uma conquista histórica, e deve ser vista pela sociedade como um resultado da democracia.
(Inácio Arruda) Eu acho que a obrigatoriedade do voto foi uma conquista democrática muito forte e respondeu à essa situação brasileira, onde você não tinha sequer o direito de votar. Agora, você tem obrigação de votar. Então isso foi muito importante pra nós até o presente momento. Claro que sempre são questões que podem ser discutidas, rediscutidas, mas ela deu certo e funcionou perfeitamente para a democracia brasileira.
(Repórter) A pesquisa revelou ainda que a maioria das pessoas que rejeitam o voto obrigatório possui ensino superior e tem entre quarenta e cinco e cinquenta e nove anos de idade.
LOC: O ASSUNTO DIVIDE OPINIÕES NO SENADO FEDERAL, COMO MOSTRA A REPORTAGEM DE LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) Se não fossem obrigados, cinquenta e sete por cento dos brasileiros não iriam às urnas nas próximas eleições. A afirmação é de uma pesquisa Datafolha, que revelou ainda que sessenta e um por cento da população rejeita a imposição do voto obrigatório, regulamentado no artigo quatorze da Constituição Federal. Atualmente, o voto é opcional apenas para analfabetos, pessoas com mais de setenta anos e jovens de dezesseis e dezessete anos. Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, que rejeita a determinação, o voto obrigatório é uma forma de punição. Na avaliação dele, os eleitores deveriam ser conquistados pelos programas partidários.
(Paulo Paim) O voto obrigatório te obriga a ir lá e votar, nem que tu não queira, tem que votar, como se fosse uma punição. E, pra mim, votar é um exercício de cidadania. Os candidatos, os partidos, eles tem que ter um programa convincente que faça com que as pessoas vão votar conscientes de que aquele voto poderá ajudar o seu país, enfim, o seu município e o seu estado.
(Repórter) Já para o senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, o voto obrigatório é uma conquista histórica, e deve ser vista pela sociedade como um resultado da democracia.
(Inácio Arruda) Eu acho que a obrigatoriedade do voto foi uma conquista democrática muito forte e respondeu à essa situação brasileira, onde você não tinha sequer o direito de votar. Agora, você tem obrigação de votar. Então isso foi muito importante pra nós até o presente momento. Claro que sempre são questões que podem ser discutidas, rediscutidas, mas ela deu certo e funcionou perfeitamente para a democracia brasileira.
(Repórter) A pesquisa revelou ainda que a maioria das pessoas que rejeitam o voto obrigatório possui ensino superior e tem entre quarenta e cinco e cinquenta e nove anos de idade.